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Depois de demitir o técnico Vanderlei Luxemburgo, na noite de sexta-feira, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, não escondeu a contrariedade com a negociação do atacante Keirrison com o Barcelona, motivo da demissão do treinador.

Assim como os torcedores do Palmeiras, o presidente foi surpreendido com a notícia da negociação. E criticou a atuação dos representantes do jogador. "O procedimento dos procuradores do jogador não foi compatível, nem ético com o clube", declarou.

O vice-presidente de futebol do clube, Gilberto Cipullo, também admitiu a surpresa com a negociação. "Fui avisado que a negociação estava em andamento às 14h desta sexta, o que nos causou surpresa", afirmou o dirigente, que revelou o procedimento do clube.

"Naquele momento conversei com o Toninho, que falou com o Vanderlei Luxemburgo e decidimos que, como ele estava sendo negociado, não participaria do treino. Mas, acreditávamos que, no mínimo, ele se apresentaria para o treino das 16h para que pudéssemos conversar com ele", completou.

A negociação também incomodou Luxemburgo, que ficou irritado com a notícia e disse que Keirrison não jogaria mais no time sob o seu comando. Em razão dessas declarações, o técnico foi demitido ainda na madrugada por quebra de hierarquia.

Apesar da ameaça de Luxemburgo, Gilberto Cipullo disse que Keirrison voltará a jogar no Palmeiras, caso a negociação com o Barcelona não seja concretizada. "Ele é jogador do Palmeiras e está inscrito no clube. Se não fechar com o Barcelona, será reintegrado ao elenco", avisou.

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