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Veja tabela com os jogos da rodada da Série B |
Veja tabela com os jogos da rodada da Série B| Foto:

Fernandes (Figueirense)

O maestro do Figueira chegará a 300 jogos com a camisa alvinegra no jogo contra o Fortaleza. Boa parte da reação catarinense na Série B se deve a ele, que liderou a equipe nos triunfos longe de Floripa contra Paraná e Vasco. Com 88 gols, Fernandes será o quinto atleta a mais vestir a camisa do Figueira na história.

Cinco

Número de vitórias que o Figuei­­rense pode chegar, se vencer o rebaixável Fortaleza no Ceará. O time, que derrotou em sequência Atlético-GO, Paraná, Vasco e Bahia, entra no G4 se vencer e ou Paraná ou ABC, que jogam em casa, conseguirem ao menos um empate contra Atlético-GO e Ceará, respectivamente.

Memória

Ponte Preta e Vasco se reencontram amanhã no Moisés Luca­­rel­­li, casa da Pon­­te. O e­­ncontro, inusitado pelos uniformes idênticos das duas equipes, não acontece em Cam­­pinas desde 23 de abril de 2006. O jogo valia pela Série A e o Vasco, de preto e branco, venceu a Ponte, de branco e preto, por 2 a 1. No final daquela temporada, a Macaca seria rebaixada para a Série B, terminando em 17.° lugar; já os cariocas perderiam a vaga na Libertadores para o Paraná, na última rodada, amargando um sexto lugar.

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Bate-bola

Elizeu Godoy, novo superintendente do Bahia.

Você é um dos grandes ídolos do Bahia e assumiu o cargo de Paulo Carneiro, ex-presidente do Vitória. Tinha uma ‘raposa cuidando do galinheiro’?

Eu acho que não, o Paulo Carneiro é um profissional da área. O Bahia pecou pelo planejamento errado, pelo excesso de contratações. Se a gente for comparar o Bahia, se não é melhor, é igual aos outros. Às vezes o problema está no ambiente... agora que eu estou vendo essas coisas. Só ganhar um ponto em 21 disputados é que algo não está certo.

Por que o clube não está em melhor situação?

O Bahia mudou a diretoria e fez uma aposta no Paulo Carneiro. Ele estava defasado. E o futebol é muito dinâmico, muda muito. Os jogadores rodam de­mais, e você, ao contratar, tem de olhar não só os aspecto técnico, mas tam­bém o lado profissional, o caráter...

Como explicar que um clube com a torcida e a história do Bahia esteja tão mal?

Quando aconteceu a tragédia da Fonte Nova, o Bahia jogou em Feira de Santana e teve déficit, porque a renda era menor. Com Pituaçu, nós imaginávamos boas arrecadações. Mas como as coisas não andaram bem, tudo isso começou a ruir. Nosso objetivo era a Série A, mas como não aconteceu, nossa meta é só ficar na Série B. Pelo menos o torcedor entendeu isso.

Em 73, o seu Bahia perdeu o Torneio do Povo para o Coritiba do Capitão Hidalgo, que, como você, em 2006 deixou de ser comentarista para se tornar vidraça na direção do Coxa – e fracassou. O que você acha dessa coincidência?

É engraçado, faz tempo que não o vejo, gosto muito dele (Hidalgo). O problema de quando a gente assume um cargo, é que nada depende de uma só pessoa. Futebol é muito fácil. Tem que entender o jogador. Você não pode mentir: prometer pagar daqui a 5 anos é melhor que mentir que vai pagar e não cumprir; você perde a confiança.

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