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Alex Mineiro encerrou sua terceira passagem pelo Furacão, mas promete entrar na Justiça | Hedeson Alves / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Alex Mineiro encerrou sua terceira passagem pelo Furacão, mas promete entrar na Justiça| Foto: Hedeson Alves / Agência de Notícias Gazeta do Povo

A história envolvendo o Atlético e Alex Mineiro ainda não acabou. De acordo com um dos procuradores do atacante, Bruno Paiva, o jogador entrará na Justiça Trabalhista contra o Furacão. O representante alega que, no acordo para a saída, o atleta não recebeu os valores relativos ao direito de imagem - a maior parte dos seus vencimentos - e que, no caso de uma rescisão, o pagamento estaria estipulado no contrato.

Porém o clube contesta. Segundo o Atlético, está em contrato que o direito de imagem é diretamente ligado ao vínculo contratual. Desta forma, como o vínculo encerrou-se com a rescisão, também teria acabado automaticamente o direito de imagem.

O que não será resolvido nos tribunais e dificilmente será recuperado é a relação do atacante com o clube no qual fez história. De acordo com Paiva, Alex Mineiro não fala com a imprensa porque estaria decepcionado.

"Ele está muito magoado da forma como trataram ele no clube. Inclusive mandando pessoas na casa dele, para assinar documento à noite", reclamou.

No entanto, o gerente de futebol atleticano Ocimar Bolicenho conta que o jogador foi procurado em casa para ser notificado da rescisão de contrato porque ficou três dias sem aparecer após ter recebido a proposta final para sair amigavelmente. A ideia era que, no dia 29 de setembro, ele fizesse uma partida de despedida diante do Vitória e depois tivesse o contrato rescindido, recebendo a metade do salário dos três meses restantes.

"O único compromisso dele era se manter fisicamente bem para pelo menos jogar 10, 15 minutos. Era esta a proposta. Ou seja, ele estaria abrindo mão de um mês e meio, mas em compensação nós também estaríamos pagando um mês que ele não iria trabalhar", garantiu Bolicenho.

Para Paiva, a oferta de vestir pela última vez a camisa rubro-negra foi utilizada apenas para negociar a rescisão. "Só que a opção que ele [o presidente Marcos Malucelli] colocou para o Alex foi: a gente paga só isso e te dá um jogo de despedida. Se não a gente vai te demitir e você não tem jogo de despedida. Foi desta forma que ele tratou o jogador que deu um título brasileiro para o clube", atacou o procurador.

Bolicenho contrapõe dizendo que os empresários queriam ganhar tempo para o jogador continuar recebendo normalmente.

"A ideia é que, quanto mais tempo eles ganhassem, mais ele receberia", acredita o dirigente. "Agora não tem saída. É a discussão jurídica e pronto", lamenta.

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