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Depois de perder uma disputa jurídica para permanecer na elite, a Portuguesa agora pode ser rebaixada na Série B e acabar na Terceira Divisão. A procuradoria-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu ontem a exclusão da Lusa do campeonato por causa do abandono do campo na partida contra o Joinville, semana passada, na abertura do torneio. O clube aguarda a notificação oficial para preparar a defesa e a data do julgamento ainda não está definida.

O presidente da Lusa, Ilídio Lico, classificou como "exagerado" o pedido de exclusão, mas confirma que o time vai entrar em campo hoje, às 16h20, contra o Santa Cruz, no Canindé, pela segunda rodada. "É muito exagerada. Não era para tudo isso, mas vamos seguir em frente. Nós respeitamos a Justiça brasileira e também a Justiça desportiva", disse o dirigente.

Por ter deixado o gramado aos 17 minutos da partida contra o Joinville, no interior catarinense, a Portuguesa foi denunciado nos artigos 205 e 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que preveem perda de pontos para o rival, exclusão do campeonato e multa de até R$ 100 mil. O clube foi enquadrado também no artigo 69-2 do Código Disciplinar da Fifa, que também pode acarretar a exclusão da competição.

Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, classificou o episódio como "encenação, pois não havia ordem judicial". E voltou a criticar o comportamento do clube nesta sexta-feira. "O que está faltando para os dirigentes da Portuguesa é um melhor aconselhamento jurídico e técnico", afirmou o procurador.

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