Renomear o estádio Joaquim Américo como arena da Companhia Paranaense de Energia (Copel) parece mesmo ser a solução encontrada para garantir a participação de Curitiba na Copa do Mundo de 2014. Na tarde desta quarta-feira (26), essa ideia ficou mais perto de se tornar realidade. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, revelou um projeto de lei que permite ao estado firmar contrato com Atlético para a utilização de "Naming Rights" (direitos sobre o nome) no estádio da Baixada.
O acordo que ainda precisa ser aprovado pela Assembleia e ser sancionado pelo governador Orlando Pessuti permitiria a adequação total do estádio ao caderno de encargos da FIFA, algo que custaria cerca de R$ 180 milhões. Além da conclusão do campo, o pacto garantiria obras no entorno do Joaquim Américo. A Copel seria responsável por investir R$ 40 milhões.
"É imensurável o retorno que teremos na projeção e visibilidade do Paraná para os negócios nas áreas agrícola, industrial e turística, significando um aporte estratégico ao desenvolvimento. Vamos alavancar o comércio, turismo e intercâmbio com os países do Mercosul, das Américas e todos os demais continentes", disse Romanelli em nota no site da Assembleia Legislativa.
Segundo o texto do projeto de lei, os valores do contrato do "direito de nome" teriam de ser obrigatoriamente usados nas obras de conclusão da Arena, seguindo os padrões exigidos pela FIFA para os estádios do Mundial.
De acordo com Romanelli, a Arena Copel representaria o sucesso paranaense na Copa de 2014, incentivaria a prática de esportes e seria uma forma de contribuir com o Atlético nas melhorias do estádio reinaugurado em 1999.
"E o naming rights Arena Copel, além de efetivar essa parceria, possibilita o acompanhamento e apoio da sociedade paranaense na implementação de todo o conjunto de medidas do governo estadual para o sucesso da empreitada do Mundial", fechou o deputado.
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