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Frankfurt – "Deprimente". O título em destaque do site do jornal argentino Olé com uma foto de Ronaldinho Gaúcho com as mãos na cabeça logo após a derrota para a França simbolizaram bem o que foi o melhor jogador do mundo no torneio. Nem sombra daquilo que se esperava.

Era sua hora de provar que a camisa 10 da seleção lhe caía bem. Que o dentucinho poderia ser pela pátria o herói que é no Barcelona. Chance desperdiçada.

Ronaldinho Gaúcho esteve em campo em 430 minutos e conseguiu dar apenas quatro chutes a gol. Fez uma assistência em cinco jogos. Contra a França, em que a equipe mais precisou do seu brilho, a decepção tomou conta.

Parreira mudou o esquema para tentar fazê-lo repetir na seleção o show que dá com a camisa catalã. Tirou-o do meio-de-campo, onde atuava recuado, e o pôs no ataque. Não adiantou. Ronaldinho não foi Ronaldinho. Chutou somente uma vez à meta de Barthez e errou.

Na hora de explicar o baixo rendimento, foi tão fraco com as palavras quanto com a bola nos pés durante o Mundial. "Não é hora de falar no que faltou", disse. Questionado sobre a falta de vontade da equipe, desconversou novamente. "Todos queriam fazer algo melhor".

Quem correu para acudi-lo foi Cafu, outro alvo da torcida – ele ouviu a torcida pedir em coro a entrada de Cicinho. "É muita injustiça culpar o Parreira e o Ronaldinho por esse fracasso".

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