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Do céu ao inferno. É assim a situação atual do São Paulo, do técnico Paulo Autuori, no cenário nacional. Depois da conquista do inédito tricampeonato da Libertadores, a equipe não conseguiu reeencontrar o seu verdadeiro futebol. O Tricolor voltou a campo em cinco oportunidades no Campeonato Brasileiro e perdeu três vezes e empatou outras duas. Os tropeços acabaram com o clima de festa no clube e colocaram a equipe muito próxima da zona do rebaixamento.

- A minha preocupação é com a reação imediata do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Não estou pensando em rebaixamento. O próximo jogo é sempre o mais importante e vamos trabalhar para vencer o Palmeiras na próxima quinta-feira, no Morumbi - disse o técnico Paulo Autuori, fazendo um tremendo esforço para minimizar a derrocada tricolor.

Mas apesar do discurso firme de Paulo Autuori, o que tem deixado o treinador são-paulino assustado é apatia generalizada que tomou conta da maioria dos jogadores. A cada rodada que passa do Campeonato Brasileiro, a equipe tem errado muitos passes, a marcação firme não é a mesma da apresentada na Libertadores, o apoio dos alas vem deixando a desejar e a falta de pontaria no ataque virou uma constante nos últimos jogos.

- O São Paulo teve bons momentos nos últimos jogos, mas não foi suficiente. O pior é que estamos errando demais e os adversários estão sabendo tirar proveito - analisou o treinador tricolor.

Após o título da Libertadores, o São Paulo perdeu para Santos (2 a 1), São Caetano (1 a 0) e Juventude (2 a 1) e empatou com o Brasiliense (3 a 3) e Atlético-MG (0 a 0). Além de se distanciar cada vez mais da líder Ponte Preta, que tem 33 pontos, contra os 17 do Tricolor, o fantasma do rebaixamento já assusta os comandados de Paulo Autuori.

O São Paulo ocupa a modesta 16ª colocação, com 17 pontos. Mas Vasco e Figueirense, que estão entre os quatro piores colocados e estão na zona do rebaixamento, têm apenas 15 pontos. Ou seja, em caso de derrota para o Palmeiras, na próxima rodada, e vitória dos últimos colocados, o Tricolor pode ficar com a corda ainda mais apertada no pescoço.

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