Uma hora antes do duelo entre Brasil e Uruguai, válido pela semifinal da Copa das Confederações, o clima é tranquilo em Belo Horizonte. Estava prevista para a capital mineira uma imensa mobilização popular, com expectativa de confronto com a polícia.
Foram destacados 5.500 agentes para a segurança, com reforço da Guarda Nacional, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Exército. Cerca de 20 caminhões e cinco veículos das Forças armadas ocupavam áreas de estacionamento próximas ao Mineirão.
O trajeto da seleção brasileira ao estádio transcorreu normalmente e foi filmado todo o tempo por um helicóptero e transmitido na TV interna da Fifa.
Cerca de 40 mil manifestantes caminham pelas ruas de Belo Horizonte em direção à região da Pampulha, onde fica o Mineirão. De acordo com informações do coronel Márcio Sant'Ana, comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, um grupo de 15 mil pessoas saiu no início da tarde da Praça Sete, na região central da capital mineira, e, ao longo do percurso, o número de participantes do protesto foi aumentando.
Todas as ruas nas imediações do Mineirão estão fechadas com barreiras de proteção. Grande parte do comércio na região da Pampulha está fechado devido ao protesto. E o prefeito de BH, Márcio Lacerda (PSB-MG), decretou feriado na cidade nesta quarta-feira.
Para evitar um possível encontro com os manifestantes, muitos torcedores foram cedo para o estádio, que teve a abertura dos portões antecipada paras as 12 horas.Quem resolveu comer e beber sofreu com as filas enormes. O tempo para comprar cerveja era de quase meia hora e alguns torcedores reclamavam que a bebida vendida por R$ 12 a lada de 473 ml não estava bem gerada.
Havia fila até para entrar na loja oficial da Fifa, onde o mascote Fuleco é sucesso de venda, e também em atividades promovidas pelos patrocinadores.
WhatsApp
Deixe sua opinião