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Uma grande atuação de Rafinha maculada pela perda de um gol feito. Falhas da zaga amenizadas por um gol de Gabriel.

O comportamento do Paraná contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, não diferiu muito das últimas partidas da equipe paranaense. A repetição de erros e acertos ajuda a entender por que o time não engrena na Série B - é o 14º, com 25 pontos.

Mais uma vez Rafinha foi o craque do time. De seus pés saíram o primeiro gol paranista, o passe para o terceiro e as melhores chances do time. Mas também saiu o gol mais feito desperdiçado na tarde deste sábado.

Aos 10 minutos do primeiro tempo, o camisa 7 apanhou a sobra de uma bola furada pelo zagueiro ponte-pretano Jean. Posicionado entre a linha frontal da pequena área e a marca do pênalti, ele mandou para fora. O Tricolor ainda assimilava a virada alvinegra. Se empatasse ali, o Paraná poderia ter vencido o jogo.

"Erramos demais. Tivemos três chances claras, demos os gols para eles", constatou o capitão Davi, de atuação apagada.

A declaração do camisa 10 remete ao outro extremo do time paranista. A defesa falhou nos três gols da Ponte. Nos dois primeiros, permitiu que Evando e Dezinho ganhassem a disputa de cabeça, após cruzamentos em que os zagueiros estavam de frente para a bola e os adversários, de lado. No terceiro, o trio parou enquanto Jean Carioca entrava livre na pequena área para empurrar para a rede.

Fora os contra-ataques puxados pela Macaca, quase sempre pegando o trio de defensores em linha. Ou o desespero que tomava conta do torcedor a cada vez que a bola se aproximava da área.

"Ninguém quer errar, mas nossos zagueiros não conseguem tirar a bola", disse Rafinha no intervalo.

Sérgio Soares foi mais incisivo. Cobrou firmeza dos seus jogadores. "A marcação estava encaixada um contra um. O problema foi desatenção. Futebol é contato. Tem de ser mais forte que o atacante", pediu.

Em Campinas, o treinador levou para o banco uma nova opção para a zaga, Montoya. Contratado durante a semana, o defensor não entrou no jogo, mas já pode se considerar na briga para assumir a missão de acabar com os sustos na defesa paranista.

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