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Henry espera quebrar ainda muitas barreiras dentro da carreira no rádio. Sua próxima meta é fazer a reportagem no gramado durante um jogo. Mais como satisfação pessoal, já que sua verdadeira vocação, ele conta, é comandar o plantão. "A melhor coisa é poder passar a informação para o ouvinte. Ele quer saber como estão os outros jogos. É o plantão que faz isso. Passar um resultado assim que sai um gol ou tirar uma dúvida que possa pintar durante a transmissão me dá prazer", revela. Depois de cada jogo, ele escreve, em braile, as informações mais importantes. Um arquivo pessoal usado em cada rodada. Sua estréia na função ocorreu em 2001, na partida que rendeu o título brasileiro ao Atlético – contra o São Caetano.

O momento de maior tristeza é recente: o fim das transmissões esportivas pela Rádio Independência – que já foi modelo no setor. "Eu fui o último locutor a falar de esporte na Independência. Encerrei o programa do dia 2 de setembro de 2004 dizendo que ali se encerrava a era do esporte na rádio", conta. A amargura pelo fim de uma rádio de tanta tradição se somou à indefinição quanto ao próprio futuro. (SG)

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