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Políticos e autoridades esportivas se unem para garantir Curitiba como uma das sub-sedes da Copa de 2014 | Divulgação / José Gomercindo / SCS
Políticos e autoridades esportivas se unem para garantir Curitiba como uma das sub-sedes da Copa de 2014| Foto: Divulgação / José Gomercindo / SCS

Decisão política apontará sedes

Como o caderno de encargos (documento em que Fifa exige uma série de garantias dos governos estaduais e municipais para a realização do Mundial, como capacidade hoteleira, infra-estrutura de transportes, entre outras) já foi entregue, o trabalho agora é político e de bastidores. O anúncio oficial de quais serão as 12 cidades escolhidas para receber a Copa (entre as 18 candidatas), será em março de 2009. O estádio de Curitiba pré-credenciado a receber os jogos é a Arena da Baixada, do Atlético Paranaense.

"Até lá esperamos a vinda do presidente da CBF (Ricardo Teixeira), que nos prometeu uma visita, para conversarmos mais sobre o assunto. De qualquer forma, antes disso, nós iremos mais uma vez ao Rio de Janeiro para manter o assunto na pauta da entidade", comentou vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti, em entrevista à Gazeta do Povo na última sexta-feira (29).

Depende de um decreto do governador do Paraná, Roberto Requião, a criação de um comitê executivo para cuidar da indicação de Curitiba à sub-sede da Copa do Mundo de futebol de 2014 – caso ela aconteça no Brasil. Em reunião realizada na última segunda-feira (1º), na sede do Governo Estadual, os nomes que vão integrar o grupo foram apresentados, mas não divulgados. A iniciativa de criar o grupo pretende acabar com os boatos sobre uma possível falta de interesse do estado em receber o Mundial.

"Algumas pessoas disseram que o Estado não estava se mobilizando para cuidar do evento. O decreto do governador vai criar um comitê que estará devidamente autorizado a responder pela organização de tudo que diz respeito ao Mundial em Curitiba. Por isso, buscamos um entendimento e uma harmonia entre todos os envolvidos. Muitos já foram até adversários políticos, mas que hoje estão unidos", falou o vice-governador, Orlando Pessuti, por telefone à Gazeta do Povo Online, se referindo ao secretário chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, e Hélio Cury, adversários nas últimas eleições para a Federação Paranaense de Futebol.

Para Cury, presidente da FPF, assim que o comitê for oficialmente formado, uma nova visita à Confederação Brasileira de Futebol será agendada. Ele afirma ainda que recentemente a "causa paranaense" ganhou um forte aliado. "O técnico Vanderlei Luxemburgo, do Palmeiras, nome importante no futebol brasileiro, declarou que Curitiba não pode ficar fora de uma Copa do Mundo no país".

O encontro realizado na segunda-feira já contou com a presença de um representante da Prefeitura de Curitiba (o vice-prefeito Luciano Ducci), ausente na primeira reunião. "Serão entre 15 e 18 nomes. Instituições esportivas, governos Estadual e Municipal, representantes do comércio, da indústria e dos ministérios do Turismo e Esportes", comentou Pessuti. "Teremos também o apoio de outras entidades, como por exemplo, a Acep (Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná)", acrescentou Cury.

Times seguem fora das reuniões

Indagado sobre a ausência dos times de futebol do Paraná nas reuniões, especialmente o Atlético - que tem o estádio Arena da Baixada pré-indicado – Pessuti tranqüilizou os torcedores. "Nesse primeiro momento nenhum foi convidado, mas todos farão parte do projeto na hora certa. Primeiro o Atlético, mas depois os outros também".

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