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Se receber "sim" do seu atual clube, volante Claiton chega ao Atlético nesta terça-feira | Antônio Costa / Gazeta do Povo
Se receber "sim" do seu atual clube, volante Claiton chega ao Atlético nesta terça-feira| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

Médico Edílson Thiele nega retorno ao Atlético

Chefe do departamento médico do Atlético em duas oportunidades, o médico Edilson Thiele negou nesta segunda-feira que esteja acertado para retornar ao clube. O boato surgiu depois que Thiele foi visto ao lado dos dirigentes atleticanos na abertura do Campeonato Paranaense, em Paranaguá, contra o Rio Branco. De acordo com ele, tudo não passou de uma "coincidência".

"Estive lá para ver um jogador do Rio Branco, a pedido deles. Como já estava lá, e sou atleticano, aproveitei para acompanhar a partida. Fiquei ao lado do Marcos Malucelli e do Gláucio Geara porque são meus amigos, antes de mais nada. Não há nada além disso", disse Thiele, por telefone.

Desde 2004, Edilson Thiele está afastado do Atlético, por "diferenças pessoais" com o ex-presidente Mário Celso Petraglia. Com o afastamento do dirigente da diretoria rubro-negra, o médico assegura que pode voltar ao clube, desde que seja convidado. "Nunca digo nunca a nada, mas neste momento não quero me envolver", concluiu.

A manhã desta terça-feira pode trazer uma boa novidade para a torcida do Atlético Paranaense. O presidente do Conselho Administrativo do clube, Marcos Malucelli, aguarda para as 6h desta terça-feira um fax do Consadole Sapporo, do Japão, assegurando ou não a liberação do volante Claiton para retornar ao Furacão nesta temporada. O jogador está em Porto Alegre com a sua família, e se o time japonês aceitar a oferta rubro-negra, o "Predador" deve ser apresentado na parte da tarde, em Curitiba.

Entre o Atlético e Claiton já está tudo acertado. O jogador chegaria para assinar um contrato de dois anos com a equipe, aceitando uma considerável redução salarial em relação ao que recebe no Japão. Contudo, a única dúvida reside na decisão que partirá de Yoshiaki Tanaka, presidente do Consadole Sapporo. É ele quem vai dizer sim ou não a proposta de US$ 150 mil (cerca de R$ 345 mil) pela liberação do volante.

"Estamos aguardando a posição deles. O que posso dizer é que fechamos com o Claiton, e agora dependemos desta liberação para ele chegar", disse Marcos Malucelli, por telefone, à Gazeta do Povo Online. O dirigente praticamente descartou subir a última oferta feita por Claiton, já que as conversas começaram no início de janeiro e giravam em torno de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 2,3 milhões), valor da multa rescisória do jogador.

"A questão do horário atrapalha um pouco, mas agora a decisão está nas mãos do presidente do Sapporo. Espero que a resposta seja positiva", afirmou Claiton, em entrevista à Rádio CBN. Após algumas conversas, o negócio foi quase descartado quando o Atlético ofertou "apenas" US$ 50 mil (R$ 115 mil), mas o Furacão aceitou subir um pouco a oferta. Ainda assim, o time japonês gostaria de receber pelo menos o dobro da atual oferta rubro-negra. Mas a negativa de Claiton em retornar ao Japão pode definir a concretização do negócio.

"Estou me esforçando ao máximo, abrindo mão de um salário muito maior no Japão, para voltar ao Atlético. Prometo ao torcedor um jogador com muita vontade de jogar e ser vitorioso. Estou com saudade da torcida, do carinho que sempre demonstravam comigo", disse Claiton.

Enquanto aguarda a definição do caso Claiton, Marcos Malucelli descartou a saída do atacante Pedro Oldoni, que interessaria a um time espanhol. "Eles não fizeram nenhum novo contato e eu até já dei baixa aqui", finalizou o presidente do Furacão.

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