Ricardinho escreveu em seu livro, "Levantando a Vida", que não sabe porque foi cortado da seleção 15 dias antes da Olimpíada de Sydney-2000. O treinador da equipe sexta colocada naqueles Jogos contra-atacou. Radamés Lattari declarou ontem que o levantador mentiu. O corte, segundo ele, foi motivado por fatores extraquadra, e a decisão, tomada pelos dirigentes da Confederação Brasileira de Vôlei.
"Fiquei sete anos calado, mas decidi falar porque ele faltou com a verdade e meu nome foi citado. Eu contava com o Ricardinho no meu grupo para a Olimpíada. O corte aconteceu por culpa dele. Fui criticado pela imprensa por uma decisão que não foi minha", afirmou. A campanha do Brasil foi a pior desde os Jogos de 1976.
Lattari não disse qual foi o motivo da dispensa. Ary Graça Filho, presidente da CBV, afirmou que só irá se pronunciar hoje, após entrevista coletiva dos jogadores da seleção principal, em Saquarema (RJ).
Segundo sua mulher, Fabiane, Ricardinho viajou, estava chateado e não iria falar. Bernardinho, que disputa a Copa América, em Manaus, disse que não se pronunciaria.
Na estréia brasileira na competição continental, a seleção obteve uma vitória fácil. Na noite de ontem, o time bateu a República Dominicana por 3 sets a 0 (25/17, 25/8 e 25/20).
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Deixe sua opinião