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O senador e ex-jogador de futebol Romário (PSB-RJ) garante que o banco BSI, citado como utilizado por ele para abrir uma conta sua no valor de R$ 7,5 milhões, indicou que os extratos publicados no Brasil em seu nome são falsos. Romário aponta que tanto o banco como ele abrirão processos criminais. O senador, porém, vê o incidente como um alerta contra seu trabalho na CPI do Futebol, que começa suas atividades no dia 4 de agosto.

Reportagem da revista Veja desta semana informou a existência da conta, que não teria sido declarada à Receita Federal no Brasil. Diante da revelação, Romário decidiu viajar até Genebra e, desde terça -feira (28), se reuniu com advogados e com o banco.

Segundo ele, o banco enviaria entre quarta e quinta-feira uma carta oficial a seus advogados para confirmar que a conta não existe. Contatado pela reportagem, o banco ainda não respondeu. “Mostramos os extratos e o banco garantiu que esses documentos são falsos”, disse Romário.

“Eu vim aqui e confirmei o que eu já imaginava. Eu não tenho relação com o banco e tinha certeza de que esse dinheiro era impossível de ser meu. Ninguém esquece R$ 7 milhões, principalmente na crise”, disse.

“Estou triste e feliz. Se existisse esse dinheiro, seria algo ganho suado. Talvez eu teria esquecido, o que não é a minha cara”, declarou.

Romário confessou que temia que uma conta pudesse ter sido aberta em seu nome, com documentos falsos, e deixou claro que vê a publicação da notícia como uma “manobra” para desestabilizá-lo antes da CPI ou mesmo de sua eventual candidatura para a prefeitura do Rio de Janeiro, em 2016.

“As pessoas sabem que a CPI vai começar e que tem a possibilidade de uma candidatura a prefeito do Rio em um ano”, disse. “Eles tentaram mais uma vez me destruir, denegrir a minha imagem. Mais uma vez, eles estão mostrando ao mundo que eu sou decente”, insistiu, sem dar nomes.

No Brasil, porém, o senador vai pedir uma investigação para saber como os documentos foram produzidos.

Nas redes sociais, Romário também ironizou. “Chateado. Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões”. O ex-craque publicou uma foto sua em uma ponte de Genebra.

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