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O zagueiro Manoel apenas desviou de cabeça a cobrança de escanteio de Paulo Baier para assegurar o triunfo atleticano | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
O zagueiro Manoel apenas desviou de cabeça a cobrança de escanteio de Paulo Baier para assegurar o triunfo atleticano| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Escalação

Branquinho é a "dor de cabeça" de Carpegiani

A boa apresentação do meia Branquinho ontem, que entrou no lugar de Marcelo no segundo tempo da partida contra o Flamengo, pode trazer mudanças na escalação do Atlético para a partida contra o Ipatinga, quarta-feira, fora de casa. O técnico Paulo César Carpegiani reconheceu que o jogador fez uma boa apresentação, mas não sabe como achar uma vaga para ele no time.

"O Branco deveria ser titular, mas não consigo encaixá-lo no time", resignou-se o treinador, que disse que a primeira opção seria o equatoriano Guerrón, que está contundido.

A partir da metade do primeiro tempo, a torcida começou a pedir a entrada de Branquinho na equipe. No intervalo, Carpegiani atendeu ao pedido. "Enquanto as vaias forem direcionadas a mim, é porque o time está bem. Temos de poupar esse menino [Marcelo], que tem só 18 anos e um futuro brilhante", comentou o treinador sobre as críticas da torcida em relação à escalação.

As chaves do jogo

Na trave

A melhor chance atleticana no primeiro tempo foi aos 37 minutos, quando Maikon Leite acertou o travessão em chute de fora da área. Se tivesse acertado, o Furacão teria mais tranquilidade no segundo tempo.

Defesa

Na primeira jogada de ataque do Flamengo no 2.° tempo, aos 3 minutos, Neto deu sua parcela na vitória. Na cabeçada de Ronaldo Angelim em cobrança de escanteio, o goleiro rubro-negro fez difícil defesa pelo alto.

Mira certeira

Mais uma vez a bola parada de Paulo Baier fez a diferença. Em cobrança de escanteio, o meia botou a bola na cabeça do zagueiro Manoel, que só teve o trabalho de desviar para marcar o gol da vitória, aos 36 do 2.° tempo.

A vitória de ontem por 1 a 0 diante do Flamengo na Arena dará mais tranquilidade para o Atlético se afastar ainda mais da zona de rebaixamento do Brasileirão e bus­­car melhores posições na tabela. Pelo menos assim foi visto o re­­sultado pelos jogadores atleticanos.

"Esse resultado nos dá moral. Precisávamos de uma vitória assim, já que vínhamos de três partidas sem marcar pontos. Agora temos de dar sequência", disse o zagueiro Rhodolfo, um dos melhores em campo ontem.

O volante Chico enfatizou a pos­­tura da equipe, que mesmo perdendo várias chances de gol, não desistiu de buscá-lo. "Errar, to­­do mundo erra. Mas o mais importante foi que a gente acreditou até o final", enfatizou o jogador.

Opinião compartilhada pelo lateral-esquerdo Paulinho, que também admitiu que a equipe per­­deu muitas oportunidades de marcar gols. "Tivemos sim várias oportunidades. Mas uma hora a bola tinha de entrar. Por isso estamos de parabéns", disse.

Extracampo

Os jogadores também não negaram dois outros fatores motivacionais extracampo que influenciaram a vitória do Furacão diante do Rubro-Negro carioca. Um fator era indireto: a presença na partida de Sidnei Lobo, o Lobinho, auxiliar do técnico da seleção brasileira, Mano Menezes."Ficamos sabendo ontem [sábado] que ele viria e isso foi motivador sim. Mas mesmo sem a presença dele teríamos jogado para vencer da mesma forma", contemporiza Rho­­dolfo.

O outro fator, esse sim de influência direta nos jogadores, foi o mosaico de 22 mil painéis montado pela torcida com a palavra "Caldeirão" antes da partida. "A torcida fez uma bela festa. E isso [o mosaico] não tem como não deixar o jogador motivado", resumiu o zagueiro.

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