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| Foto: César Greco/Folhapress

Hoje é dia de muita emoção e homenagens no estádio do Pacaembu. Marcos, aposentado desde janeiro, vai se despedir do futebol. Sai de cena um dos grandes do mundo da bola, um ídolo acima de todas as rivalidades clubísticas. A festa começa às 22 horas para um público estimado em 37 mil admiradores de "São Marcos". Ao lado do goleiro, convidados ilustres. De um lado, o Palmeiras de 1999, campeão da Copa Libertadores. Do outro, a seleção brasileira do penta em 2002.

Marcos defendeu o Palmei­ras em 530 partidas, conquistou 11 títulos, o principal deles a Libertadores de 1999, um dos maiores feitos da história do clube. O último jogo profissional foi no dia 18 de setembro de 2011, no empate em 1 a 1 com o Avaí, em Florianópolis, pelo Campeonato Brasileiro.

Suas façanhas não foram ainda maiores por causa das dores e dezenas de cirurgias que sofreu ao longo da carreira. Mas o que mais chama a atenção é o amor e o respeito entre clube, ex-jogador e torcida, algo cada vez mais raro no futebol.

Nada apagou ou diminuiu sua idolatria. Falar mal de Marcos é arrumar confusão com muita gente. Há anos ele deixou de ser apenas um goleiro que vestia a camisa 12 alviverde.

Os poucos que tentavam reclamar de suas declarações, marcadas pela autenticidade e por falar o que o torcedor pensava, tinham de se calar quando viam os milagres que ele fazia debaixo das traves. Sua postura dentro e fora de campo o transformou em "São Marcos", posto que até os rivais se negam a criticar.

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