Seleção Brasileira sofre, mas derrota Itália pelo Grand Prix

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A seleção brasileira sofreu do início ao fim, mas conseguiu bater a Itália e segue invicta no Grand Prix. As meninas derrotaram as adversárias por 3 a 2 (parciais de 25/19, 24/26, 26/24, 24/26 e 15/8)e passaram no primeiro grande teste da competição. A equipe, que terminou o primeiro fim de semana da disputa na liderança do Grupo B, entra em quadra de novo na próxima sexta-feira, dia 10, contra a Holanda, derrotada na estréia.

O primeiro set começou bastante equilibrado. Superior em quadra, o Brasil esteve sempre à frente, mas alguns erros nos saques e nos ataques beneficiaram as italianas, que encostaram no placar. Irritado, o técnico Zé Roberto pediu mais atenção ao posicionamento e a equipe atendeu. A partir daí, o bloqueio brasileiro passou a funcionar plenamente e as meninas marcaram quatro pontos no fundamento, o que foi determinante para a vitória por 25 a 19.

Sempre as cubanas...

A derrota acordou a Itália, que veio com tudo para o segundo set. O Brasil sofreu para deter os ataques poderosos das adversárias, em especial da ponteira Agüero, cubana naturalizada. A parcial seguiu equilibrada até os minutos finais, mas o bloqueio italiano fez a diferença e, para a alegria da torcida local, as rivais fecharam em 26/24.

A vida das brasileiras voltou a se complicar no terceiro set. Depois de sair na frente, a seleção deixou as adversárias virarem o jogo. Para salvar a equipe, Zé Roberto resolveu arriscar e deu certo: Sassá, Fabíola, Carol Gattaz e Joyce deram vida nova ao grupo, que recuperou a vantagem e venceu por 26 a 24.

Depois de tantas dificuldades, a situação parecia diferente no set seguinte, com as meninas confiantes em quadra. Porém, a tranqüilidade acabou após um cartão amarelo recebido pela capitã e levantadora Carol Albuquerque. Desatenta, a seleção deixou a Itália voltar a dominar e fazer 26/24.

Sheilla chama a responsabilidade e dá vitória à seleção

No tie-break, nada de apatia no lado verde-amarelo. Com um show da oposto Sheilla e um bloqueio eficiente, o Brasil se recuperou e deu um banho nas adversárias: 15 a 8 e favoritismo confirmado no Grand Prix.