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Assim como na estréia contra o Uruguai, uma "peladinha" aqueceu a seleção brasileira para a partida contra a Colômbia, válida pelo Campeonato Sul-Americano de Vôlei. Na hora do tudo ou nada, os melhores do mundo não tiveram dificuldades para derrotar o adversário no Ginásio Sausalito, em Viña Del Mar, no Chile, e aplicaram 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/19 e 25/19. Nesta sexta-feira, às 20h (de Brasília), o Brasil enfrenta seu rival mais difícil na competição: a Venezuela.

O técnico Bernardinho escalou sua equipe titular para o jogo contra a Colômbia. O levantador Marcelinho, os meias-de-rede Gustavo e Rodrigão, os ponteiros Giba e Dante, o oposto André Nascimento e o líbero Serginho foram os jogadores que iniciaram a partida pelo lado do Brasil. Destaque para o capitão Giba, que se apresentou com eficiência durante o duelo com os colombianos.

O jogo

O Brasil entrou mais centrado do que na partida contra os uruguaios. No primeiro set, o saque forçado foi a principal arma brasileira, que quebrou por completo o passe dos colombianos. Assim, ficou fácil para Rodrigão e Gustavo marcarem a bola no bloqueio. Giba e André Nascimento se apresentaram bem nas bolas levantadas por Marcelinho. A Colômbia tentou aplicar um saque forçado para atrapalhar a seleção brasileira, mas os meninos se mantiveram concentrados e fecharam o período: 25 a 15.

Os torcedores se encantaram com as jogadas do Brasil no segundo set. A cada cortada dos atacantes, uma reação diferente da torcida. Uma série de três saques do capitão Giba levou a galera à loucura e a seleção brasileira a assumir a frente no marcador. A Colômbia voltou a forçar o saque para tentar quebrar o passe dos brasileiros, mas Serginho não vacilou no fundou de quadra e ajudou o Brasil a manter a vantagem de três pontos: 13 a 10. Com 19 a 13, Bernardinho tirou Giba e Gustavo e colocou André Heller e Murilo. A nova formação manteve a determinação e fechou mais um período a favor da seleção: 25 a 19.

Para o terceiro set, Bernardinho lançou Bruninho, Samuel e Anderson. Só Rodrigão, do grupo que iniciou a partida, continuou em quadra. Os meninos começaram na frente e mantiveram a vantagem durante todo o período. Os colombianos, assim como nos períodos anteriores, arriscaram tudo no saque. A tática não foi bem sucedida. Com 13 a 8 no placar, os chilenos começaram a bater os pés no piso de madeira como forma de incentivo para a seleção brasileira. A atitude motivou o adversário, que chegou a fazer 15 a 12. No entanto, com experiência, o Brasil administrou o placar e finalizou o jogo com 25 a 19.

Bernardinho diz que não teve boa condição de treinamento

Para o técnico da seleção, o jogo contra a Colômbia ainda não dá para testar o desempenho da equipe brasileira em quadra. Ele afirmou ainda que a disputa contra a Venezuela será um bom teste.

- Não dá para testar muita coisa em situações como essa (contra rivais fracos). Os jogadores respeitam o adversário, mas sabem dosar a mão. Nós temos condição de fazer isso (se poupar). Amanhã, não podermos fazer isso. Temos que jogar bem o tempo todo, então vai ser um bom teste. O que me preocupa é que nao tivemos uma boa condição de treinamento, por que o piso é muito duro. Talvez a gente sinta um pouco isso quando precisar - diz Bernardinho.

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