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A decepcionante campanha na Liga Mundial, quando não conseguiu chegar às semifinais da competição pela primeira vez desde 1998, já foi esquecida pela seleção brasileira masculina de vôlei. Pelo menos foi o que disse o líbero Serginho, que minimizou a eliminação precoce da última semana e garantiu empenho total nesta reta final de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, que começam no próximo dia 27.

"Derrota você esquece, ninguém mais está pensando nisso, porque agora não adianta mais ficar chorando, são duas semanas de preparação até os Jogos. Até porque este grupo já provou, não precisa provar mais nada para ninguém, não é por causa de uma participação sem pódio que as coisas estão erradas. Acho que temos de acertar nosso padrão de jogo e estamos buscando isso", declarou, nesta quarta-feira.

O resultado faz com que a seleção chegue a Londres sob desconfiança, sem o favoritismo de outros anos da "era Bernardinho". Mesmo com a concorrência de equipes como Rússia, Polônia - campeã da Liga Mundial - e Estados Unidos - atuais campeões olímpicos -, os jogadores brasileiros garantiram que a equipe brigará pela medalha de ouro na Olimpíada.

O ponteiro Murilo ainda minimizou os resultados recentes e apontou que eles serão esquecidos se o título for conquistado em Londres. "Não podemos deixar que isso (eliminação na Liga Mundial) nos abale antes de uma competição muito mais importante. Olimpíada é de quatro em quatro anos, a Liga tem todo ano. Não vamos para lá para ficar em terceiro ou quinto lugar. Pode acontecer outra coisa, mas estamos indo buscar a medalha de ouro", afirmou.

Um dos motivos apontados para esta irregularidade recente é a falta de um jogador que se firme na posição de levantador. Marlon perdeu espaço, Bruninho passou por bons e maus momentos, e até Ricardinho, que estava afastado desde 2007, foi testado. O veterano de 36 anos, no entanto, também não foi bem e acabou indo para o banco durante a Liga Mundial.

Para Serginho, o rendimento de Ricardinho foi o esperado e o levantador precisa passar por um tempo de readaptação antes de voltar à melhor forma na seleção. "O Ricardo voltou com vontade. Ele sabe que o ritmo de jogo hoje é totalmente diferente daquele que ele jogou até 2007, são outros jogadores, outros atacantes. Ele estava acostumado a jogar uma bola rápida para o André Nascimento, que não está mais aqui. São outros jogadores e ele precisa de um tempo, é normal, para se adaptar a esses atacantes", comentou.

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