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Copinha

Treinador elogia garotos

A solução para a formação do time tricolor para a temporada deve vir das categorias de base. Não é à toa que o técnico Roberto Cavalo não poupou elogios à equipe sub-18 que empatou com a Ponte Preta na última quarta-feira (1 a 1), pela Copa São Paulo. "Fiquei surpreso. Temos de dar oportunidades para jogarem aqui", comentou.

Um atleta chamou bastante a atenção do treinador. É o go­­lei­­ro Henrique, que pode surgir como uma alternativa caso não haja reposição para a saída de Juninho. "O goleiro é muito seguro. Se não der para contratar, a ideia é subir ele."

O treinador admite que outros jogado­­res podem fazer parte da equipe principal, mas ressalta que terão de controlar a ansiedade. "A pressão existe e é normal, mas estão se preparando para o desafio. Por exemplo, o Kelvin e o Henrique chegaram na hora mais difícil no ano passado e não sentiram. Eles abriram o caminho e servem de exemplo."

O tempo está correndo e o torcedor do Paraná tem motivos de so­­bra para se preocupar com o time do coração. Se a estreia no Estadual fosse hoje, a situação do Tricolor em campo seria caótica.

Após a debandada no final do ano, com os poucos re­­forços já confirmados e a equipe da base disputando a Copa São Paulo, o técnico Roberto Cavalo procura soluções criativas para enfrentar o Cerro Por­­teño, do Pa­­raguai, em amistoso na próxima quarta-feira, na Vila.

De acordo com a assessoria de imprensa paranista, há 28 atletas treinando no Ninho, porém menos da metade com contrato.

Para deixar a situação ainda mais complicada, os jogadores que tiveram o contrato renovado voltaram aos treinamentos em condições físicas abaixo do esperado. Os dados da equipe de preparação física são mais um motivo de dor de cabeça para o co­­man­dante do Tricolor.

"Na verdade, tudo me preocupa. In­­clusive o campo de jogo na Vila, que não tem condições de trabalho. Temos o amistoso marcado e vamos jogar, mas não será fácil. O atleta vai ter de se superar para tentar mostrar o melhor futebol", desabafou Cavalo.

O grande desafio do treinador é se desvencilhar das dificuldades financeiras do clube, que tem um projeto bastante claro de não fazer loucuras que possam comprometer o caixa e o trabalho nos próximos meses.

A ordem é trabalhar com os pés no chão e Ca­­valo deixa um alerta sobre a promessa da diretoria de trazer um goleiro de ponta. "Quem veio ganha menos de R$ 5 mil por mês. Por isso estamos tendo dificuldades com o go­­leiro, que foge bastante da realidade do clube. Não adianta trazer só um jogador porque não vai resolver sozinho."

O técnico pelo menos se diz sa­­tisfeito com os reforços que já che­­garam. "Estão mostrando muito interesse, trabalhando forte e com certeza vão contribuir. Mas ainda estamos es­­tudando novas contratações. Pre­­cisamos ter mais jogadores com salários adequados. Vamos montar uma base e um time com­­pe­­ti­­tivo", torce.

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