Sem Rafinha, Paraná perde a tática certeira fora de casa

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Nos jogos fora de casa, Roberto Cavalo pede que seu time ponha em prática uma estratégia bastante defensiva. Com duas linhas de três jogadores focados na marcação (na zaga e no meio de campo), sob a orientação do técnico os paranistas ainda não tomaram gol longe da Vila. O contragolpe foi a arma certeira nas vitórias contra o Ceará e o Brasiliense. Em ambos os casos, uma semelhança: a presença de Rafinha na armação.

Para infelicidade do treinador, o esquema que deu certo como vi­­sitante não poderá ser repetido com as mesmas peças diante do Ipa­­­­tinga, no sábado. O departamento médico vetou Ra­­fi­­nha, que sentiu cãibras contra o Atlético-GO, por cansaço muscular.

Pior, o também titular Davi, que não atuou na última partida, está sem as condições físicas ideais e não enfrentará o Tigre. "Eles são diferenciados por suas características. Quem entrar vai fazer o seu melhor, mas (a ausência deles) me preocupa", disse Cavalo.

Além de responsáveis pela criação de jogadas, os dois são os artilheiros do Tricolor nesta Série B, com cinco gols cada. No entanto, quem mereceu elogios do comandante foi o ex-são-paulino. "O Ra­­fi­­nha é um jogador de alto nível e es­­tá fazendo um bom campeonato. Ele cria, joga, marca e deixa os companheiros em boa situação. É o nosso líder e capitão", exaltou.

O jovem Elvis, de 19 anos, que poderia ganhar uma das vagas, está sendo observado pelo DM por causa de uma lesão no pé esquerdo, o mesmo que ele havia fraturado no Cam­­peo­­nato Paranaense. Já o atacante Wando, entrou em acordo com a diretoria, rescindiu seu contrato e não veste mais a camisa azul e vermelha.

Quem está garantido é o meia/lateral Marcelo Toscano. O autor do tento decisivo contra o Dragão será titular, mesmo ainda sem função definida. "Já está escalado. Não vou dizer que como centroavante, por que foge um pouco das características dele", confirmou Cavalo, que deve escolher entre Bruninho e Adriano, para completar o setor ofensivo.