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Livre da tensão da estréia, o Brasil não encontrou nenhum problema para derrotar a Venezuela por 101 a 75, no encerramento da rodada de sexta-feira no Pré-Olímpico de basquete, em Las Vegas. A equipe evoluiu no aspecto coletivo, viu todos os seus jogadores pontuarem e, apesar de alguma resistência do adversário no início, controlou o jogo durante todo o tempo. Com duas vitórias no torneio, a seleção verde-amarela volta à quadra neste sábado, às 19h, para enfrentar Ilhas Virgens.

O cestinha brasileiro foi Marcelinho Machado, que não tinha jogado bem na estréia. Com a mira calibrada, ele fez 14 pontos no primeiro tempo, 20 no total, e comandou o ataque com cinco chutes certeiros da linha de três. Leandrinho começou mal e acertou apenas cinco de 13 arremessos, mas conseguiu somar 15 pontos. Tiago Splitter fez 13 pontos, Murilo contribuiu com 12, enquanto Nenê e Nezinho fizeram oito. Pela Venezuela, Héctor Romero fez um bom primeiro tempo, com 14 pontos, mas só conseguiu chegar aos 21 até o fim da partida. Josue Vasquez anotou 13.

Marcelinho faz o gatilho funcionar

O técnico Lula Ferreira repetiu o quinteto titular da estréia, com Valtinho, Leandrinho, Marcelinho, Murilo e Tiago. Desta vez, no entanto, quem chamou a responsabilidade no ataque não foi o ala-armador do Phoenix Suns. Leandrinho errou quatro dos cinco primeiros arremessos, e coube a Marcelinho comandar o ataque brasileiro, com três chutes certeiros de longa distância e 11 pontos.

Splitter logo fez duas faltas, mas Lula o manteve em quadra até a metade do período. O pivô foi substituído por JP Batista, que entrou muito bem e logo pegou quatro rebotes. Quem também apareceu foi Guilherme, que fez sua estréia no Pré-Olímpico, mas teve atuação muito discreta.

Vencendo por 24 a 19, o Brasil voltou para o segundo quarto com Marcelinho Huertas no lugar de Valtinho e Nenê no de Murilo. Os dois entraram bem. Huertas pegou três rebotes e deu duas assistências, enquanto Nenê registrou sete pontos e três rebotes, acertando seus três arremessos antes do intervalo. O pivô parecia cansado, mas mostrou boa movimentação.

Brasil amplia vantagem no terceiro quarto

A seleção foi para o vestiário com uma vantagem de 43 a 36. Vencendo a batalha dos rebotes por 23 a 15, a equipe pecava nos desperdícios de bola e no aproveitamento dos lances livres, com apenas 55%. Pela Venezuela, Romero dava trabalho à nossa defesa, com 14 pontos e quatro rebotes.

No terceiro quarto, o Brasil voltou com o quinteto titular. E deslanchou. Com boas atuações de Splitter, Marcelinho e Valtinho, a equipe emplacou bons contra-ataques e melhorou a defesa. A performance deixou satisfeito o técnico Lula, que só mexeu no time quando faltavam 2:47m para terminar o período. A vantagem parcial foi de 71 a 55.

Com uma boa diferença no placar, a seleção administrou bem o jogo no último quarto. Leandrinho subiu de produção e passou a acertar os arremessos. Lula optou por dar ritmo de jogo a Guilherme, Alex e Nenê, que se recuperam de problemas físicos, e Nezinho, que não tinha jogado na estréia.

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