Uma mudança de posicionamento nos treinos foi fundamental para que Thiago Silvy recuperasse a confiança do técnico Dorival Júnior e passasse a ser útil em quase todos os jogos do Coritiba. Originalmente atacante, agora o camisa 28 virou meia e foi utilizado como um ala-ofensivo no Atletiba.
Após ter sido titular na reta final do Paranaense, Silvy sofreu um profundo corte na perna direita (entre a caneleira e o joelho) durante a decisão com o Atlético e ficou quase um mês parado. Depois disso, demorou para voltar a ter chances. Como praticamente nunca era relacionado para os jogos, foi conversar com o treinador. E não se arrependeu.
"Fui perguntar se ainda teria chances nesse ano. Ele (Júnior) me disse para seguir treinando que seria aproveitado", comenta, reconhecendo que foi só após outra conversa com o chefe que viu as coisas melhorarem. "Ele perguntou se eu estava pronto para treinar como meia, um pouco mais para trás do que jogava. Eu disse que sim. Já joguei assim na base (no Figueirense)", revela.
O técnico coritibano gosta de jogadores que demonstram a personalidade de cobrar um espaço. Assim, as oportunidades para Silvy passaram a surgir. Antes do Atletiba, o ex-avante já tinha ido bem contra o Cruzeiro - fez o gol de empate do Coxa no 1 a 1, do dia 31 de agosto, no Mineirão.
"Estou pronto para jogar na posição que for. O que quero é jogar", diz ele, que melhorou o Alviverde após entrar junto com Marlos na segunda etapa do clássico. "O pedido era para jogar aberto pela direita e marcar o Netinho", conta.
Presente em apenas cinco dos 27 jogos que o Verdão fez no Nacional, o jogador, de 22 anos, sabe que terá de apresentar muito mais para conquistar, agora, o exigente torcedor do Alto da Glória. Com João Henrique suspenso, a primeira vez como titular neste Brasileiro pode ser sábado, frente ao Internacional.
"Aí eu deixo para o Júnior", esquiva-se. "Só eu, os companheiros, minha família e minha esposa sabemos o quanto lutei para conseguir essas chances", afirma ele, que possui contrato com o Coxa até dezembro de 2010.
A cinco pontos da faixa da Libertadores (41, contra 46 do quarto colocado Flamengo), Silvy e os colegas sabem que o último respiro para manter o sonho vivo será frente ao Colorado. "Botando na cabeça que esse jogo é fundamental, podemos continuar com chances."
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