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As ofensas dirigidas a Carlos Augênio Simon e as suspeitas levantadas envolvendo o Superior Tribunal de Justiça Desportiva renderam ao presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, uma punição de 270 dias. Em julgamento realizado na noite desta terça-feira, na sede do STJD, no Rio de Janeiro, o dirigente acabou pegando uma pena leve, considerando que havia a possibilidade de pegar um gancho de até seis anos (30 a 2.530 dias). Com mandato até janeiro de 2011, ele poderia ser obrigado a deixar a presidência do clube, que ficaria sob responsabilidade de Salvador Hugo Palaia.

Belluzzo foi denunciado nos artigos 186 (praticar ato hostil por fato ligado ao desporto), 187 (ofensa moral), 188 (manifestação desrespeitosa através da imprensa), 279 (incitação pública à prática de violência), 189 (atribuição de fato inverídico a membro do STJD) e 190 (manifestação desrespeitosa e ofensiva contra decisão do STJD através da imprensa). Absolvido em dois deles (186 e 189), acabou pegando 50 dias no artigo 187, 80 no 188, três meses no 190 e mais 50 no 278 - este acabou substituindo o 279, desqualificado pelo auditor e relator Otacílio Neto.

Belluzzo foi denunciado em quatro artigos (186, 187, 188 e 279) pelas declarações envolvendo Simon - o árbitro foi ofendido verbalmente após o erro cometido contra o Palmeiras no jogo contra o Fluminense; e em dois (189 e 190) por levantar suspeitas de uma decisão do STJD - segundo ele, o auditor Rodrigo Fux puniu Vágner Love num julgamento porque o jogador não era do Flamengo.

Devido a compromissos profissionais, Belluzzo não pôde comparecer à audiência. Representado pelo diretor de futebol, Savério Orlandi, e o advogado Rafael Pestana, ele teve a sua defesa feita por José Mauro Couto Filho, que tentou minimizar a situação envolvendo manifestação desrespeitosa (ao STJD) e ofensa moral (a Simon).

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