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Depois de fazer uma boa partida, os jogadores alviverdes lamentaram muito o gol de empate cruzeirense aos 44 minutos do segundo tempo. Segundo o técnico Cuca, o volante Márcio Egídio chegou até a chorar no vestiário. O treinador preferiu valorizar o resultado conquistado no Mineirão.

"Você entra no vestiário e vê o clima que ficou. Os jogadores queriam ganhar, mas eu tenho de valorizar o empate. Especialmente porque não veio a terceira derrota e nos dá respaldo para enfrentar o Flamengo domingo (sem Nascimento e Egídio, suspensos)", explicou Cuca.

Ele ficou feliz por ter conseguido reverter o quadro criado após a derrota por 3 a 0 para o Botafogo. "Se anunciava uma derrota do Coritiba com certa facilidade por causa do último resultado, mas quem falou isso não viu como foi aquela partida", desabafou o técnico.

Entre os jogadores, prevaleceu uma mistura de satisfação pelo bom futebol apresentado com a indignação pela forma como a vitória escapou. "O problema é que futebol é feito de resultados. Não adianta apenas fazer belas partidas e não ganhar", resumiu o lateral-direito Rafinha.

A arbitragem foi outro assunto bastante comentado no vestiário coritibano. "Quando é contra a gente parece que o juiz está sempre mal colocado e deixa para o bandeira. Não assume a responsabilidade do lance", lamentou o meia Marquinhos. "Não atrapalha só em um resultado. Também na nossa profissão. Um treinador pode até ser mandado embora por causa de resultados assim, com participação do árbitro. O pior é que você não pode nem dialogar", reclamou Cuca, expulso do banco de reservas no intervalo do jogo. (NF)

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