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Recuperação completa vai demorar seis meses

O torcedor do Coritiba Anderson Rossa Moura, de 19 anos, ferido durante a confusão no estádio Couto Pereira no início do mês, deixou o hospital e já está em casa. De acordo com o telejornal ParanáTV 2ª edição, desta quinta-feira (31), o jovem ainda tem dificuldades para falar e para se movimentar. Ele foi atingido por um tiro de borracha na cabeça, disparado por um Policial Militar do batalhão de choque durante a confusão.

Anderson, que é estudante de gastronomia, sofreu traumatismo craniano e ficou internado no Hospital Evangélico durante 24 dias. Segundo a família, o rapaz deve demorar seis meses para se recuperar totalmente. "Para mim, o maior presente que Deus me deu foi ver o Anderson aqui. Hoje eu estou muito feliz junto com meu filho", disse a mãe do estudante, em entrevista ao telejornal. Além do estudante Anderson Rossa Moura, outras oito pessoas ficaram feridas no dia do jogo entre Coritiba e Fluminense pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2009, que rebaixou o time paranaense para a segunda divisão. A enfermeira Tânia Regina da Silva, de 43 anos, teve três dedos amputados depois de uma bomba explodir na mão dela. O artefato foi atirado pela janela por "torcedores" do Coritiba que emboscaram o ônibus em que ela estava com a mãe, em Pinhais, na região de Curitiba.

Inferno verde

A selvageria no Couto Pereira ganhou a mídia nacional e internacional. O Estádio Couto Pereira foi interditado no dia seguinte a confusão. A polícia conseguiu identificar e prendeu dezoito pessoas que participaram do quebra-quebra. No Dia 15, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aplicou a maior punição da história do futebol brasileiro ao Coritiba. O time teve cassado 30 mandos de campo, válida para os jogos da Série B e da Copa do Brasil. Além disso, o clube terá de pagar multa de R$ 610 mil.

No último dia 23, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou quatorze dos envolvidos na confusão por delitos que vão desde invasão de campo e lesão corporal até tentativa de homicídio por motivo fútil.

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