Torcedor que usou laser para atrapalhar goleiro do Vasco é punido

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O torcedor do Coritiba que apontava uma caneta de luz laser que atrapalhou a visão do goleiro Fernando Prass, do Vasco, quarta-feira (8), na final da Copa do Brasil, no Couto Pereira, foi enquadrado por incitar a torcida adversária à violência, conduta prevista no art. 41-B do Estatuto do Torcedor. A medida é uma determinação do Juizado do Torcedor, unidade do Juizado Especial Criminal que funciona de forma itinerante, nos estádios de futebol.

Ele cumprirá 16 horas de prestação de serviços à comunidade nos finais de semana em que houver jogos do Coritiba. "O fato do torcedor ficar afastado do estádio, justamente nos jogos de seu time, prestando serviços comunitários a uma entidade beneficente, e privado de assistir ao jogo, certamente levará a uma mudança de atitude. Não há medida mais apropriada para o torcedor", afirma Cristina Corso Ruaro, promotora de Justiça que atuou no Juizado Especial Criminal Itinerante instalado no Couto Pereira no dia da final.

No jogo de ida, no Rio de Janeiro, um torcedor do Vasco também usou o laser para atrapalhar a visão do goleiro Édson Bastos, do Coritiba.

AutuaçõesMesmo sem nenhuma ocorrência grave registrada, além do torcedor do laser, das 22 pessoas autuadas por tumultos ocorridos durante a partida, 12 terão de prestar serviço comunitário de 20 horas nos dias de jogos doCoritiba, durante o Campeonato Brasileiro.

O local escolhido pelo Juizado do Torcedor foi a Fundação Educacional Meninos e Meninas de Rua Profeta Elias, em Mandirituba, na Região de Curitiba.

Houve também uma autuação por porte de drogas e por desacato à autoridade. Outras seis pessoas foram flagradas vendendo produtos falsificados com a marca do Coritiba.