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Atleticanos estão desde quinta-feira na fila por ingressos | Flavio Tavares/Hoje em Dia
Atleticanos estão desde quinta-feira na fila por ingressos| Foto: Flavio Tavares/Hoje em Dia

Olimpia

Embora possua dívidas milionárias e tenha amargado fases ruins desde quando conquistou a Libertadores pela terceira vez, em 2002, batendo o São Caetano na decisão, o Olimpia resgatou o orgulho com a passagem para a final desta edição da competição. E, acima de qualquer coisa, o time paraguaio aposta em seu poder de superação e grande desejo de ser novamente campeão continental para desbancar o favoritismo do Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho. Ex-goleiro do Olimpia, com o qual foi campeão da Libertadores em 1979 e 1990, o técnico Ever Almeida está confiante de que seu time poderá superar as adversidades. "O mérito deste plantel é a sede de glória que possui", ressaltou.

Vestida com roupinha do Atlético-MG, a pequena Tainá, de 3 meses de vida, é a "garantia" de seus pais para a compra de ingressos do jogo de volta da final da Libertadores-2013, na semana que vem, em Belo Horizonte.A filha do técnico em tevê a cabo Marcos Santos, 30 anos, e da cuidadora de idosos Maria Martins, 31, garante atendimento prioritário na fila que já dura seis dias em frente da sede administrativa do Atlético-MG. As vendas de ingressos para a partida contra o Olimpia-PAR, porém, ainda nem começaram.

"Eu posso até perder meu emprego, não importa. Pelo Galo vale", diz o pai, que não vai trabalhar desde quinta-feira. A mãe, em licença-maternidade, vai para casa com a filha à noite.

A fila comum já ocupa três longos quarteirões. Os primeiros são Maria Aparecida Gonçalves da Silva, 40, que trabalha em um buffet, e a desempregada Fernanda Jaqueline Pereira, 24, grávida de quatro meses.

Elas dizem ter chegado lá às 18 horas da última quarta-feira, antes até do jogo da semifinal que classificou o Atlético.

Os ingressos ainda não estão à venda porque o Atlético tenta convencer a Conmebol a marcar o jogo no Estádio Independência, que tem capacidade para 23 mil torcedores. Como a entidade exige que a final seja jogada numa arena com capacidade mínima de 40 mil lugares, a alternativa seria jogar no Mineirão, onde cabem 62 mil pessoas.

O presidente do clube, Alexandre Kalil, afirma que o estádio do Olimpia também não comporta 40 mil torcedores e exige igualdade no tratamento. Apesar da empolgação com o time, o cansaço já toma conta de alguns torcedores que esperam o início da venda. "O Kalil tem que resolver isso logo", reclama o cobrador Jonas Ferreira, 32.

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