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Tricolores

Tudo bem

O lateral esquerdo Henrique está liberado para a estreia do Paranaense. Ele sofreu uma pancada no tornozelo esquerdo durante o amistoso contra o Cerro Porteño e virou dúvida. Como os exames não apontaram nenhuma lesão, o atleta já treinou normalmente ontem.

A escolha

O técnico Roberto Cavalo vai definir hoje o time que entra em campo no domingo contra o Corinthians-PR. A equipe que começou o amistoso na quarta-feira não deve sofrer grandes alterações. Certa é a ausência do meia Tai, que ainda aguarda a abertura da janela de transferência internacional na semana que vem.

O destino do jovem atacante Kelvin foi mesmo parar na Jus­­tiça. A diretoria do Paraná havia indicado que seguiria esse caminho caso não houvesse evolução nas tratativas com os representantes do jogador. Sem avanço, a via legal foi confirmada ontem pelo clube. O Tricolor entrou na Justiça do Trabalho com um pedido de liminar para que o jogador se reapresente ime­­diatamente, cumpra seu con­­trato até o final (maio de 2012) e se houver uma negociação, que tenha preservado o direito de preferência por ser clube formador.

O advogado paranista Ales­­sandro Kishino esperava que a matéria fosse apreciada ainda ontem, mas os trâmites internos não permitiram que ela chegasse às mãos do juiz. A esperança é que a resposta judicial seja dada o mais rápido possível, mesmo em se tratando de uma ação inédita. "Estamos na ex­­pectativa porque nenhum ou­­tro clube do Brasil entrou com uma ação dessas. Não há jurisprudência e é uma briga na qual estamos nos aventurando", afirmou.

Com a liminar em mãos, o Paraná pretende dificultar a saída do jogador caso a multa rescisória seja depositada por um grupo de investidores. "O Kelvin provavelmente vai depositá-la e vamos questionar. A Lei Pelé dá preferência ao clube formador na assinatura do segundo contrato. Parece que o dinheiro é de in­­vestidores e, nesse caso, a gen­­te vence a parada. A Fifa protege o clube. Grupo de in­­vestidores não tem nada a ver com Lei Pelé e Fifa", explicou o advogado.

Caso a matéria seja favorável ao Tricolor, imediatamente o juiz fixará um valor de multa a ser pago pelo atleta para cada dia que não comparecer ao clube. "O Kel­­vin tem de se reapresentar e cumprir o contrato. Se ele realmente quiser sair, a proposta tem de agradar ao Pa­­raná", disse Ki­­shi­­no. Até en­­tão, o clube vi­­nha apenas descontando do salário do jogador os dias de au­­sência ao trabalho.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com o pai de Kelvin, Valdeci Oliveira, mas ele se negou a falar sobre o caso. O ex-jogador Castro, pro­­curador do atleta, também foi contatado, mas não atendeu às ligações até o fechamento desta edição.

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