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O árbitro Anderson Scatola e os auxiliares Jefferson Piva e Júlio Cezar de Lima Santos deram queixa ontem na 7.ª Delegacia de Polícia contra 14 pessoas envolvidas na confusão ocorrida durante o jogo entre Caxias e União Ahú, no Boqueirão. A primeira audiência – após a intimação de todos os acusados – foi marcada para o dia 1.º de fevereiro de 2010.

De acordo com o relato do trio, a violência ocorreu logo após o fim da partida – terminada em 3 a 3 e com a classificação do time da casa. Indignados com o resultado, jogadores e diretores dos visitantes partiram para as agressões. Lima Santos foi hospitalizado com traumatismo craniano. Ontem, dois dias depois do incidente, o bandeirinha da partida estava totalmente recuperado, mas evitou dar entrevistas. Disse, através de Scatola, que temia sofrer "represálias". Ele nem sequer deixou ser fotografado ou filmado.

"Por incrível que pareça, não houve motivo para tamanha insensatez. O Ahú teve um pênalti, que foi contestado pelo Caxias, e ainda sofreu um gol que foi anulado. Ou seja: ninguém entendeu", lamenta Afonso Victor de Oliveira, presidente da Comissão de Arbitragem e também da Associação dos Árbitros.

Scatola, visivelmente revoltado com o ocorrido, prometeu levar até as últimas consequências. "Temos de mudar essa situação. Agora é a hora. Não podemos mais sofrer esse tipo de violência. Relatei tudo em súmula e vou aguardar justiça", disse, minutos após passar pela sede da FPF, orientado pelo escrivão da delegacia, para pegar o endereço de todos os envolvidos na rixa.

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