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Leonardo, Jonas, Emerson, Rafinha, Bill, Tcheco e Davi: coreografia sob medida para um time sem rivais | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Leonardo, Jonas, Emerson, Rafinha, Bill, Tcheco e Davi: coreografia sob medida para um time sem rivais| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

A comemoração perfilada, com gestos estabanados, igual boneco de posto, chamado pelos boleiros de "bonde sem freio", resume bem o supercampeão estadual de 2011. Não há melhor definição para resumir a maneira com que o Coritiba conquistou o 35.º título paranaense de sua história.

A vitória sobre o rival Atlético por 3 a 0, na casa do adversário, decretou, de forma antecipada, o penúltimo ato de uma campanha esmagadora e repleta de recordes. Com 19 vitórias e dois empates no Estadual, o Coxa de Marcelo Oliveira garantiu, com o bicampeonato, seu lugar definitivo na história.

Em uma trajetória moldada em muito trabalho e união desde a pré-temporada, o clube criou o clima propício para formar uma equipe que já marcou época. Já são dez confrontos, 1.086 dias, sem perder um Atletiba.

"Nada mais justo pela campanha brilhante que fizemos, com muito trabalho, planejamento, respeito", disse o capitão Pereira, responsável por erguer a taça Edmundo Lemanski.

Considerando as últimas 11 partidas do Regional do ano passado, o time alcançou até aqui (ainda joga contra o Cianorte no próximo fim de semana) 32 rodadas de invencibilidade na competição, deixando para trás a marca que computava cinco partidas a menos (Coritiba de 72-73 e de 76-77 e Atlético de 81-82).

Também superou a série de triunfos do Furacão de 2008 (12 vitórias – maior do Paranaense) e igualou a maior marca nacional no quesito (Palmeiras de 1996 – 21 vitórias). Eis os motivos de ser ,de fato, um bonde sem freio.

O melhor início de ano coxa-branca ainda mira outro recorde, além do palmeirense, que pode ser batido na próxima quinta-feira, diante do Caxias, pela Copa do Brasil. Faltam cinco duelos de invencibilidade para alcançar 31 jogos sem derrota – marca feita pelo clube entre janeiro e agosto de 1977.

"Hoje a gente não se preocupou em questão de tabu. A primeira coisa era vencer ou não perder. Vamos ver se a gente vence mais uma para quebrar de vez essa marca [do Palmeiras]", apontou o goleiro Edson Bastos, após a volta olímpica.

"É um momento muito gostoso. Trabalhamos muito forte toda a semana pensando só neste clássico. E chegar aqui hoje [ontem] e ganhar do maior rival é maravilhoso", afirmou Bill, autor dos dois primeiros gols alviverdes (31/1.º e 44/1.º). O último foi marcado por Leonardo quando faltavam quatro minutos para fim do encontro. Na comemoração, a dança do bonde sem freio.

"É um gostinho especial. Posso ser o único jogador bicampeão invicto [na história]", fechou o meia Tcheco, antes de comemorar com a torcida e jogar o troféu em direção à arquibancada. Somente em 2003 e em 1935 o Alviverde terminou o Paranaense sem derrota.

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