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Uma partida que vale por cinco. Assim pode ser encarado o clássico entre Paraná e Atlético, às 16 horas, no Pinheirão. O resultado do jogo de hoje influenciará diretamente a seqüência das duas equipes no Brasileiro.

Antes do confronto caseiro, Lori Sandri e Antônio Lopes haviam traçado metas para uma série de cinco partidas que consideravam decisivas para suas equipes na competição. Para o sucesso de ambos, o clássico será o divisor dessa caminhada, até aqui traçada de forma distinta.

O Tricolor começou a seqüência perdendo em Maringá para o Corinthians (3 a 2) e, antes de enfrentar o Furacão, empatou com o São Caetano, no ABC (1 a 1). Na matemática do treinador, cinco pontos seriam o mínimo necessário nessa etapa do torneio. Dos nove ainda em disputa, apenas os três do clássico desta tarde serão em casa. Depois, o time terá Internacional e Paysandu como visitante. E faltam quatro pontos para cumprir a meta menos otimista. Por isso bater o rival é indispensável.

"É fundamental dentro desse planejamento vencer o Atlético, principalmente por ser o único com o apoio da nossa torcida. Ficaríamos na parte de cima da tabela e teríamos mais tranqüilidade para os dois compromissos longe de Curitiba", falou o atacante André Dias.

Segundo Lori, o time está preparado para tudo, apesar de nem cogitar uma derrota. "Ninguém está pensando em perder. Mas se acontecer, não desmancha tudo o que fizemos até agora. Temos jogado bem. Isso nos dá subsídios para dar continuidade no trabalho", disse. "É um jogo importante não só pelo que havíamos previsto. Ele ganha maior evidência pela rivalidade. Precisamos desses três pontos e vamos ter de buscá-los."

A situação do Atlético é oposta tanto na tabela como no retrospecto recente. Na 17.ª colocação, o marco zero da série rubro-negra coincide com a primeira vitória da equipe na competição, o Atletiba, ainda antes da perda da Libertadores. De lá para cá, o Furacão mantém 100% de aproveitamento – também venceu o Galo e o Fluminense. O desempenho, no entanto, ainda não garante o sucesso esperado.

O pensamento da comissão técnica é de, após a partida contra o Vasco, na próxima quarta-feira, já ocupar no mínimo a 15.ª colocação, da qual, hoje, está distante quatro pontos. Para isso o time de Antônio Lopes só pode trabalhar com uma hipótese: vencer.

Experiente, para tirar um pouco a pressão do elenco, o treinador mantém a estratégia utilizada no torneio continental. "Estamos pensando só no clássico. Vamos degrau por degrau, jogo por jogo. Não adianta ficarmos fazendo suposições e ficar falando em Vasco. Mantivemos o espírito da Libertadores, que era um mata-mata, para o Brasileiro de pontos corridos", revela o Lopes, que considera essa a única forma de a equipe conseguir uma recuperação rápida: jogando cada partida como se fosse a última.

Em Curitiba

ParanáFlávio; Aderaldo, Daniel Marques e Marcos; Neto, Mário César, Beto, Tiago Neves e Vicente; Borges e André Dias.Técnico: Lori Sandri.

AtléticoDiego; André Rocha, Paulo André, Adriano e Beto; Cocito, Alan Bahia, Evandro e Fabrício; Lima (Finazzi) e Caetano.Técnico: Antônio Lopes.

Estádio: Pinheirão.Horário: 16 horas.Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP).Auxs.: Roberto Braatz (PR) e Rogério Carlos Rolim (PR).

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