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Viabilizado financeiramente pela LA Sports, Rafinha não deve vestir a camisa do Paraná no ano que vem | Rodolfo Bührer / Agência Gazeta do Povo
Viabilizado financeiramente pela LA Sports, Rafinha não deve vestir a camisa do Paraná no ano que vem| Foto: Rodolfo Bührer / Agência Gazeta do Povo

A união entre a chapa dos ex-presidentes Aramis Tissot e Ernani Buchmann com o grupo do atual mandatário do Paraná Clube, Aurival Correia, é vista por muitos conselheiros e parte da imprensa como a solução ideal para as eleições tricolores em novembro. Entretanto, este quadro não vai influir nas prováveis saídas dos principais destaques do Tricolor nesta Série B para 2010, como o goleiro Zé Carlos, o zagueiro Gabriel e os meias Rafinha e Davi.

O trio de atletas só desembarcou na Vila Capanema graças ao apoio da LA Sports, que retornou neste ano ao clube pela primeira vez desde 2007. Mesmo acompanhando pelos jornais as informações relativas ao pleito paranista, o dono da empresa, Luiz Alberto Oliveira, diz que os seus planos de não manter a parceria com o Paraná em 2010 já estão confirmados e não existe a possibilidade de rever esta posição.

"É uma decisão definitiva. Me desgastei muito nesse ano, agora quero manter o sucesso e tocar os negócios com a parceria com o Avaí. Sei que existem pessoas sérias envolvidas com o clube, como o Paulo Welter e o Beto Amorim (diretor e gerente de futebol do Tricolor), mas o melhor caminho é esse mesmo. A pressão vai continuar, independente de quem vença a eleição, quem eu trouxesse seria criticado", disse Oliveira, por telefone, à Gazeta do Povo.

Outra contratação viabilizada pelo agente, a do meia Dinélson, não funcionou, mas o jogador já está em fase final de recuperação no Avaí. O clube catarinense deve receber Zé Carlos no próximo ano, enquanto o retorno de Davi ainda não está confirmado. Gabriel foi adquirido em parceria com a Traffic e também não deve ficar. Já Rafinha pertence ao São Paulo e só foi contratado graças a "forcinha" financeira dada pela LA Sports. A empresa ajudou ainda na contratação dos atacantes Bebeto e Adriano, e na permanência do volante Goiano.

"Fui muito criticado nesse ano. Nas vitórias o time é bom, nas derrotas a culpa é sempre minha. Prefiro agora tocar a minha vida", completou o empresário. O desgaste interno com a Base, empresa que gerencia em parceria com o Paraná as categorias de base, também influenciou na decisão. "O problema visto esse ano vai continuar, vão pressionar para que os meninos sejam titulares no ano que vem, mas eu tenho a opinião que era importante manter a base atual e formar com mais uns cinco novos nomes para reforçar, mais os garotos. Agora o pepino será dos outros", concluiu.

Anteriormente, Paulo Welter mostrou respeito pela posição de Luiz Alberto Oliveira, sem fazer objeções. "Ele nos ajudou muito nesse ano, mas quando os resultados não vêm as críticas aparecem mesmo. Não temos do que reclamar".

Roberto Cavalo perde Gabriel e pode ganhar Davi

O elenco do Paraná Clube retoma os trabalhos na tarde desta segunda-feira, às 16h, na Vila Capanema. Este será o único trabalho antes do jogo contra o Guarani, terça-feira, às 21h, no Durival Britto e Silva. O zagueiro Gabriel tomou o terceiro amarelo e está fora, com Élton ou Dirley brigando pela vaga. Já o meia Davi tem boas chances de estar pronto para retornar ao Tricolor.

Fora das quatro linhas, o técnico Roberto Cavalo, Gabriel e o volante Luiz Henrique Camargo serão julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira, às 18h. O trio foi expulso na goleada de 4 a 0 sofrida pelo Paraná diante do Figueirense. O treinador corre o risco de pegar entre 30 e 180 dias de suspensão (desrespeito ao árbitro), enquanto Luiz Camargo foi denunciado por agressão (120 a 540 dias de punição) e Gabriel por ato desleal (um a três jogos).

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