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Usain Bolt poderia ter quebrado o recorde mundial por uma margem maior do que conseguiu nas Olimpíadas de Pequim. Segundo cientistas, o velocista jamaicano poderia ter completado os 100m rasos em 9s55 se não tivesse desacelerado nos últimos metros para comemorar antecipadamente sua medalha de ouro.

Bolt completou a prova em 9s69, 14 centésimos mais lento do que os especialistas estimam que ele teria conseguido se houvesse mantido o ritmo e, mesmo assim, bateu o recorde da prova, que ele próprio havia estabelecido em maio deste ano, quando fez 9s72.

O jornal inglês "The Guardian" publica, nesta quinta-feira (11), o resultado do estudo feito por Hans Eriksen e seus colegas do Instituto de Astrofísica Teórica da Universidade de Oslo. Os noruegueses avaliaram as imagens de Bolt e de Richard Thompson, de Trinidad e Tobago, segundo colocado na prova.

Ambos desaceleraram nos últimos metros, mas a comemoração de Bolt fez com que ele perdesse ainda mais velocidade do que Thompson. Segundo os cientistas, se Bolt tivesse reduzido tanto quanto o rival de Trinidad e Tobago, ainda assim teria feito a prova em 9s61. Eles estimam ainda que se a desaceleração fosse menos radical, o jamaicano teria anotado 9s55.

"Não dizemos que é um cálculo final, mas é uma aplicação divertida da física e fizemos o melhor possível", afirmou Eriksen à revista "New Scientist".

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