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Com a presença do governador Sérgio Cabral, o Vasco recebeu o Figueirense, neste sábado, em São Januário, em feroz campanha para deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. E o ilustre torcedor vascaíno sofreu ao lado do presidente Roberto Dinamite vendo o time da casa ser derrotado por 4 a 2.

O Vasco chega assim à sétima rodada sem vitória e permanece na última colocação da competição, com 26 pontos. O Figueirense interrompe série de sete partidas sem vencer e sobe para a 14ª colocação, com 32.

"Nada é impossível na vida. Ainda há esperança, temos 10 jogos para sair desta situação", comentou um chateado atacante Leandro Amaral, na saída de campo.

Com muitos homens de frente, o Vasco começou pressionando e buscando o gol a todo custo. Mas o Figueirense segurou o ímpeto inicial do adversário, que durou cerca de quinze minutos. Aos 20 Diogo achou Marquinho livre, que chutou firme e abriu o marcador na primeira chegada dos visitantes.

O gol abateu time e torcida vascaínos. Os donos da casa simplesmente pareciam sem forças para reagir e criavam quase nada. Aos 39, Alex Teixeira desperdiçou a única oportunidade clara do Vasco, frente a frente com Wilson.

A situação ficou ainda mais crítica para os cruzmaltinos logo no segundo minuto da segunda etapa. Depois de cobrança de escanteio Asprilla apareceu sozinho e nem precisou pular para ampliar, de cabeça, a vantagem catarinense.

Não deu tempo nem do Vasco absorver o baque. Aos sete, Marquinho fez, de falta, o seu segundo gol no jogo e o terceiro do Figueirense.

Sob vaias e gritos irônicos de olé de sua própria torcida, os cruzmaltinos não concatenavam nenhuma jogada de destaque e viam os adversários tocar a bola sem pressa. Sem ser incomodado, Cleiton Xavier fez o quarto, aos 14 minutos.

Vencido, os vascaínos não esboçavam reação. Em protesto, alguns torcedores jogaram suas camisas dentro de campo. Amargurado, Sérgio Cabral deixou o estádio antes dos 20 minutos.

Madson ainda seria expulso aos 19, deixando sua equipe com um a menos. Ironicamente, Leandro Amaral, de cabeça, fez o gol de honra aos 21, para mais vaias da torcida. Ainda houve tempo para Edmundo, após cobrança de escanteio, deixar o seu e amenizar a vergonha vascaína, aos 43 minutos.

Somando os infortúnios com o Fluminense no início do Brasileirão é a 12.ª derrota de Renato Gaúcho no campeonato, a pior marca entre os treinadores.

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