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A vice-presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Maria Luciene Cacho Resende, assumiu a presidência temporária da CBG nesta segunda-feira. Vicélia Florenzano segue afastada preventivamente seguindo a ordem do juiz da 10ª Vara Cível de Curitiba, Rogério de Assis.

No dia 27 de janeiro, Assis concedeu decisão favorável a ação da Universidade Norte do Paraná (Unopar), que argumenta que Vicélia não está exercendo o cargo de forma condizente, com suspeitas de irregularidades na presidência da CBG.

Vicélia está em Curitiba, mas por decisão sua, em conjunto com a CBG, não comenta nada sobre o assunto. O seu advogado, Cleverson Teixeira, afirmou que não houve nenhuma novidade sobre o caso. No entanto, Teixeira ficou boa parte desta segunda-feira estudando o documento que vai encaminhar ao juiz em defesa de Vicélia.

O desentendimento da presidente da CBG com a Unopar começou em 2004, logo após a participação da seleção brasileira de ginástica em Atenas. A presidente da Confederação resolveu dissolver a seleção brasileira de ginástica rítmica, que há dez anos treinava em Londrina.

O juiz Rogério de Assis determinou que, até o julgamento final da ação da Unopar, a presidência da CBG, com sede em Curitiba, fosse exercida pela atual vice-presidente, conforme preconiza o artigo 31 do Estatuto da CBG.

Na quinta-feira passada, 26 integrantes das equipes permanentes da Seleção Brasileira de Ginástica Masculina e Feminina tornaram público o apoio dos atletas à presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Vicélia Florenzano.

Passeata

Nesta quarta-feira, às 8 horas, familiares e amigos de ginastas e ex-ginastas, além de profissionais envolvidos com a Ginástica Rítmica (GR) em Londrina e região vão realizar uma passeata com destino à Câmara Municipal de Londrina, para chamar a atenção da população para os problemas enfrentados pelo esporte. Os carros sairão da Universidade Norte do Paraná (Unopar), Campus Piza.

Na Câmara, haverá uma audiência pública para discutir a saída da Seleção Brasileira de Conjunto de Londrina e o tratamento que a modalidade vem recebendo nos últimos anos por parte da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

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