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Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora | LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO
Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora| Foto: LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO

O Coritiba tratou de terminar o serviço começado por Onaireves Moura e, com a vitória sobre o Cascavel, por 3 a 1, fez de um clássico de pouca importância em um jogo decisivo para a seqüência do Campeonato Paranaense.

No jogo com o Paraná, na quinta-feira, o vencedor do Paratiba ficará com o primeiro lugar do grupo e a vantagem de decidir em casa na semifinal. Caso o clássico se repita na final, a vantagem também será de quem triunfar no meio da semana.

Tudo pois a Federação Paranaense de Futebol resolveu "arrumar" o regulamento da competição na quarta-feira. Agora, como critério de desempate, vale a pontuação geral das equipes durante toda a competição. Assim, o Coritiba tem 37 pontos somados desde o início da Estadual; o Paraná, 38.

Mas a briga pelo primeiro lugar só se manteve acessa pelo desempenho suficiente dos reservas do Alviverde. Apenas com Artur e Pedro Ken dos titulares, o Coritiba alternou altos e baixos. Quando esteve bem, porém, soube aproveitar as chances com mais eficácia que o Cascavel.

A vitória começou com um pênalti duvidoso sofrido pelo estreante Muñoz, aos 21 minutos. O colombiano avançou com a bola dentro da área, adiantou demais, e acabou caindo após o choque com o zagueiro João Renato. Anderson Gomes bateu no meio do gol e abriu o marcador.

Até ali, os dois atacantes do Coxa ainda estavam meio perdidos. Ocupavam o lado direito do ataque, o que fazia com que o poder ofensivo do Coritiba praticamente inexistisse. O problema foi corrigido com o gol, mas as chances continuaram surgindo com escassez, e os defensores novamente precisaram auxiliar na frente para o Coritiba crescer. Aos 30 minutos, Ozéia desviou de cabeça após cobrança de escanteio de Pedro Ken e fez 2 a 0.

No começo do segundo tempo, aos 5, um susto: o zagueiro João Renato, da Cobra, bateu falta da intermediária e Artur falhou feio – viu a bola entrar lentamente no gol, paralisado.

E o estreante Muñoz veio de novo, em um bom chute rebatido pelo goleiro, aos 12. Foi o que fez de melhor. Mesmo sem ritmo de jogo, no geral, o atacante fez um boa partida. Mas nada comparado com Douglão.

O zagueiro devolveu a tranqüilidade ao time do Alto da Glória com um golaço. Aos 36, na intermediária, ele dominou no peito, se livrou de um marcador enquanto avançava em direção ao gol, mais outro com um jogo de corpo e, na entrada da área, encobriu o goleiro Glédson com categoria.

Douglão não é craque o tempo todo, mas vem aproveitando bem os seus lampejos. Contra o Iguaçu, no fim da primeira fase, o jogador já havia feito um gol de bicicleta.

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