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Dos 48 mil candidatos que se inscreveram no site dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro (www.rio2007.org.br) para serem voluntários da competição e dos Jogos Parapan-americanos, em torno de 15 mil serão selecionados. Buscam-se voluntários para as áreas de credenciamento, cerimônias de premiação, relações internacionais, tecnologia, serviços médicos, alimentação e serviços aos espectadores – todas sem remuneração.

Na disputa pela vaga estão os curitibanos Maikon Leandro Bruno e Rodrigo Ribeiro Simões, que, caso forem selecionados, terão de arcar com a passagem até o Rio e a hospedagem. Situação semelhante a de muitos candidatos: 47% deles moram em outros estados.

Assim como os demais inscritos, Rodrigo e Maikon foram chamados para a próxima fase do processo de seleção. Eles devem ir ao Rio no dia 27 de janeiro para participar de dinâmicas de grupo. Segundo a assessoria de imprensa do Comitê Organizador, após as dinâmicas muitas pessoas já terão sido selecionadas. Em outros casos, dependendo da vaga pretendida, será marcada uma entrevista por telefone com os candidatos. Não há previsão de quando sairá o resultado final.

Estudante de Relações Públicas, Rodrigo se inscreveu para a vaga de voluntário há um ano e meio. O motivo de querer participar do Pan é pela importância do evento (serão 5.500 atletas, 42 países e 28 esportes) e por já ter sido jogador de vôlei.

"Gosto pela opção de poder trabalhar em um evento esportivo grande. Gosto desse ambiente", diz.

O objetivo do universitário é trabalhar perto das competições, nos ginásios. Suas opções foram as áreas de administração, comunicação e premiação. "Ia ser bem frustrante se eu não conseguisse", completa.

Os voluntários serão alocados em instalações esportivas e não esportivas. As instalações não esportivas servirão de suporte para os jogos, como os hotéis e aeroportos. As esportivas são os lugares onde serão realizadas as competições. É ali que o publicitário Maikon pretende atuar.

Apesar de ele querer muito participar do Pan, dependendo da função para a qual for selecionado, Maikon nem irá. Como os candidatos não podem escolher o local onde gostariam de trabalhar, o publicitário espera conseguir uma vaga que lhe acrescente profissionalmente.

"Quero estar envolvido com uma coisa bacana. Dependendo do que eu fizer lá, já é um (ponto positivo) a mais no currículo", planeja.

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