• Carregando...
Wellington Cirino chora durante a cerimônia de premiação: “Sentia que isso ia acontecer” | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Wellington Cirino chora durante a cerimônia de premiação: “Sentia que isso ia acontecer”| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
  • Veja a classificação

A sala de entrevistas do Au­­tódromo Internacional de Curi­­tiba, em Pinhais, parecia pequena perto do tamanho da alegria do piloto paranaense, Wellington Cirino. Na tarde de ontem, depois de largar na quarta posição, o atual campeão da Fórmula Truck venceu sua primeira prova no ano, voltou a subir no lugar mais alto do pódio "em casa", algo que não acontecia desde 2001, e acirrou a disputa pelo título da categoria. Seu companheiro de equipe, Geraldo Piquet, terminou em segundo e Beto Monteiro garantiu a terceira colocação. A última corrida da temporada será em Brasília (DF), no dia 13 de dezembro.

"Hoje (ontem), quando o dia amanheceu, eu pedi uma dobradinha. Senti que isso ia acontecer. Sabia que tinha um caminhão bom para o fim de semana. Melhor impossível", sentenciou o piloto, que com o triunfo alcançou 134 pontos em nove corridas.

Além do grande resultado diante de 35 mil "conterrâneos", o sorriso no rosto de Cirino tinha mais um motivo. Os outros três postulantes à conquista, Valmir "His­­gué" Benavides, Felipe Giaffone e Roberval Andrade, não foram bem. Assim, o piloto de Francisco Beltrão viu a diferença para o líder cair 20 pontos e o campeonato ficar indefinido.

No início da prova, duas fortes impressões não se confirmaram: a chuva e o domínio de Giaffone. Do cenário chuvoso, com nuvens carregadas, viu-se apenas uma leve garoa durante a largada. Já o pole position – e até então líder da temporada – não conseguiu con­­­firmar seu favoritismo. Por causa de problemas em seu caminhão Volkswagen, o paulista perdeu a liderança na nona volta, e também qualquer chance de pontuar. Roberval Andrade, da Scania, também não teve sorte. Perdeu posições logo na saída, rodou e teve sua prova totalmente prejudicada.

Depois da relargada programada para a 12.ª volta, Cirino assumiu a ponta. Piquet e Monteiro foram no embalo e também ultrapassaram Hisgué, que estava na dianteira.

No entanto, depois do acidente de Renato Martins (20.ª volta), cujo caminhão pegou fogo de maneira espetacular na reta principal, rodou, e ficou atravessado na pista, que a etapa se definiu.

Antes de o Pace Truck indicar a retomada da prova, Hisgué ultrapassou três rivais e foi penalizado. A atitude comproteu sua pontuação final (terminou em 10.º), e deixou a decisão para dezembro.

"A meta ainda é terminar entre os três primeiros, por todas as dificuldades que passamos. Mas, sem dúvida, mudou muito agora. Vamos para Brasília pensando na corrida, não no campeonato. Mas a pontuação ainda nós dá chance para brigar de novo", emendou o vencedor.

"Quando o dia amanheceu, pedi uma dobradinha. Senti que isso ia acontecer. Sabia que tinha um caminhão bom. Melhor impossível."

Wellington Cirino, piloto da equipe ABF.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]