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Sem muitas justificativas, o técnico Zetti iniciou a sua entrevista coletiva após a derrota de 2 a 0 do Paraná Clube para o Brasiliense, na noite deste sábado, na Vila Capanema. O treinador viu o torcedor perder a paciência e pedir a sua saída, fato que o ex-goleiro considera normal diante da falta de bons resultados. Na visão de Zetti, o elenco tem qualidade, porém a falta de confiança e o lado psicológico estão pesando contra o Tricolor.

"O time não jogou dentro do que vinha jogando. Não estivemos bem no primeiro tempo, no segundo fomos mais presentes, buscamos o gol e tivemos chances. Em uma bola parada, que é uma grande virtude deles, o Brasiliense conseguiu marcar o seu gol. Nós temos uma característica de tocar mais a bola, no chão, e foi o que pedi a eles, procurando o bom envolvimento no meio-campo que vimos contra o Figueirense. Infelizmente não conseguimos", disse Zetti.

O técnico paranista queixou-se também da arbitragem, a qual teria sido rigorosa demais na expulsão do lateral-direito Marcelo Toscano. Mas esta "desculpa" não colou e o comandante tricolor seguiu enumerando problemas e outros fatores que levaram o Paraná a estar atualmente na zona do rebaixamento.

"Temos que voltar a chamar a atenção dos atletas, temos que melhorar o posicionamento, porque os erros individuais estão deixando o time em situação difícil. Já são três jogos com erros assim. O adversário soube se aproveitar dos nossos erros. O trabalho esta sendo feito diariamente, de forma transparente, a cobrança vem de acordo com a falta de bons resultados. Estou em uma posição em que a cobrança é diária, cabe à diretoria avaliar", concluiu, sem mostrar temos diante de uma possível demissão.

Zetti assegurou ainda que, na sua visão, não existe crise na Vila Capanema.

"Crise é uma palavra forte, estamos ainda na oitava rodada e não devemos pensar nisso. O time é esse ai, se for chegar alguém será mais adiante e não será para resolver. Quem esta aqui precisa acreditar em si porque todos têm qualidade. O nível segue de alerta, a água está quase no nariz, está difícil respirar. Temos que buscar resultados, parar e repensar muita coisa", finalizou.

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