Com mais de 17 milhões de page-views e 7 milhões de usuários únicos, sendo que 2/3 da audiência é outros estados, a Gazeta do Povo se consolida como um veículo nacional e com escala global.
Com mais de 17 milhões de page-views e 7 milhões de usuários únicos, sendo que 2/3 da audiência é outros estados, a Gazeta do Povo se consolida como um veículo nacional e com escala global.| Foto: reprodução

Completando 105 anos neste mês de fevereiro, a Gazeta do Povo, é um dos mais relevantes veículos de comunicação do Brasil com mais de 125 mil assinantes, fez parte da história de gerações e colhe os frutos do pioneirismo na transformação digital da comunicação no Brasil.

Nesta semana, nossa coluna “Made in Paraná” será diferente.

Ao invés de usar este espaço para trazer um texto jornalístico sobre as empresas que fazem parte do ecossistema de negócios do LIDE Paraná, vou fazer um testemunho.

Ainda pequena, lá pelos meus 10 anos de idade, lembro do meu pai chegar em casa com a “Gazeta”, passava a semana lendo. Era muito papel, era muito conteúdo e eu era curiosa. Aquelas folhas que sujavam as minhas mãos me apresentaram o mundo.

Decidi ser jornalista muito porque aquele mundo que a Gazeta do Povo mostrava, era o mundo que eu queria descobrir. Na faculdade de jornalismo, eu passei a estudar o programa “Ler e Pensar”, onde a Gazeta do Povo distribuia jornais em escolas públicas, para que o jornal fosse usado como um meio de ensino e também aproximando as famílias das atividades dos seus filhos.

Quando o Dr. Francisco Cunha Pereira Filho faleceu em 2009, eu fiquei em luto, mesmo não tendo o conhecido. Pois ele como jornalista, era um dos profissionais e homens de negócio que me inspirava.

Atuando na comunicação da Faciap - Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná, me aproximei da área de marketing da Gazeta do Povo para promover ações no interior do Paraná. Casamos estratégias e aceleramos com o projeto “Papo de Mercado”.

Estávamos conectados no dia a dia com algumas agendas. Um certo dia, o então gestor de marketing do grupo me chamou para que eu indicasse alguém para assumir a estratégia de posicionamento da Tribuna do Paraná que tinha sido recém adquirida pelo GRPCOM - Grupo Paranaense de Comunicação, onde a Gazeta do Povo é uma das operações.

Me candidatei para a vaga. Fizemos um trabalho fantástico e naquele ano de 2011 vi a oportunidade de potencializar minha carreira. Abriu-se uma vaga para a área de marketing no mercado nacional, onde a sede era São Paulo. Mudei para São Paulo, e aquela decisão mudou o rumo da minha vida.

A diretoria confiou em mim e apostamos juntos. Foram cinco anos, onde aprendi, cresci, fiz negócios e fiz amigos. Foram anos intensos, onde a Gazeta do Povo passava por uma intensa transformação, a transformação digital.

E nesta fase, ela liderou uma transição. A Gazeta do Povo foi o primeiro jornal do país a se adaptar para o tablet, investimos em projetos especiais, e a Gazeta deixou de ser um veículo do Paraná e passou a ser reconhecida como um veículo nacional. A limitação física da distribuição dos exemplares havia ficado no passado.

Fui demitida da Gazeta do Povo em 2015, foi meu primeiro e único emprego com carteira assinada. Saí da operação, mas nunca saí da empresa. Foi na Gazeta do Povo que há 10 anos conheci meu sócio e marido. E juntos produzimos a celebração dos 100 anos da Gazeta do Povo, com a empresa que criamos juntos logo após ter deixado a Gazeta, a The Way.

Foi uma festa para as famílias dos colaboradores. E nós uma família, que assim como muitas nasceram ali, fomos responsáveis pela celebração. Com missa e escola de samba, e eu com um bebê no colo e outro a caminho, ví e vivi o quanto é valoroso uma empresa familiar que celebra e preserva os valores da família.

Quando assumi a presidência do LIDE Paraná em 2019, uma das minhas primeiras agendas institucionais foi com a diretoria da Gazeta do Povo, apresentando o novo momento da entidade. Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, diretora da unidade de jornais do GRCPOM, se tornou minha conselheira. A Gazeta do Povo é desde então um parceiro estratégico do LIDE no Paraná.

Escrevi este relato para lembrar o quanto a Gazeta do Povo, fez e faz parte da minha vida. Nos meus quase 40 anos, ela esteve ao meu lado assim como está do lado de muitos que estão acompanhando este texto. E neste mês de fevereiro, quando a Gazeta do Povo completa 105 anos de ininterrupta circulação, me fere ouvir pessoas dizendo “a Gazeta acabou”, fere porque é por completo desconhecimento, por ignorância.

E como o papel do jornalista é promover a informação, conto pra você que a Gazeta não acabou. Ela se reinventou e é um exemplo de resiliência em um mercado que passou pelo advento de tantas tecnologias e se mantem forte, e com iniciativas que inovam muito além do mercado da comunicação.

Você sabia que a Gazeta do Povo é um dos cinco maiores jornais do país com mais de 125 mil assinantes?

Você sabia que na produção de vídeos a Gazeta do Povo possui o maior canal ente os jornais dentro do YouTube no Brasil com 1,3 milhão de inscritos?

Você sabia que o aplicativo da Gazeta do Povo tem a melhor nota entre os portais e jornais brasileiros conforme o Google Play?

Você sabia que mais de 700 mil pessoas recebem newsletters das editorias da Gazeta do Povo diariamente?

Você sabia que a partir da Gazeta do Povo, novos negócios nasceram no Grupo que hoje inclusive se tornou investidor de empresas paranaenses que estão despontam em diferentes mercados no Brasil e no mundo?

Nos últimos anos a Gazeta do Povo, assumiu uma postura conservadora. Deixando claro o seu direcionamento editorial. O que é, na minha opinião, um dos princípios da democracia e do debate público. Eu como leitora, muitas vezes não concordo com algumas posições do veículo e de seus colunistas, mas o mais fantástico é que vivemos em um estado democrático, onde as opiniões podem divergir, mas o respeito prevalecer. Este posicionamento foi essencial para que o veículo se fortalecesse como uma voz nacional, assumindo protagonismo na defesa da liberdade de expressão e no debate de ideias.

Realmente o jornal acabou. Uma nova Gazeta do Povo surgiu nos últimos anos, fruto de um processo de transformação. Esta Gazeta do Povo é atemporal. É um negócio lucrativo, com um time em constante evolução. Ela é a voz que chega em quem consome informação de qualidade e veracidade.

Se você era uma dessas pessoas que achava que a Gazeta tinha acabado, pare de disseminar fake news. Esteja informado, leia a Gazeta do Povo.

Semanalmente nesta coluna, o LIDE Paraná, aborda trajetórias de empresas membros da entidade que são exemplos de empreendedorismo e levam o nome do Paraná para o Brasil e o mundo. A Gazeta do Povo é filiada ao LIDE Paraná.