Fábrica matriz instalada em Colombo, tem mais de 80.000 metros quadrados de área construída. E duas novas plantas industriais estão em instalação, em Araguari (MG) e em Nova Mutum (MT)
Fábrica matriz instalada em Colombo, tem mais de 80.000 metros quadrados de área construída. E duas novas plantas industriais estão em instalação, em Araguari (MG) e em Nova Mutum (MT)| Foto:

Fertilizante corretivo permite redução na aplicação de calcário no solo, potencializando nutrientes e diminuindo a emissão de CO²

Com mais de uma década de atuação, a Polli Fertilizantes, instalada em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, se consolidou no mercado de insumos agrícolas pela inovação aplicada em suas soluções. A empresa patenteou a tecnologia Nano Atom, que reduz o tamanho das partículas das matérias-primas dos fertilizantes para nanodimensões, o que potencializa a ação dos nutrientes nas plantas e no solo.

A empresa atualmente conta com 354 revendas autorizadas em todo o Brasil, responsáveis por repassar os produtos para mais de 2 mil pontos de venda. Do início da década de 2010 para cá, a produção da Polli Fertilizantes saltou de 180 toneladas para 170 mil toneladas. A expectativa da companhia é ampliar, até 2026, esses números com a inauguração de mais três fábricas, chegando a 1,1 milhão de toneladas de fertilizantes corretivos.


“Nosso fertilizante corretivo é inovador e está quebrando paradigmas na agricultura. Se fizermos uma análise dos últimos 25 anos, veremos o potencial desse setor pois que praticamente não houve alteração na área plantada brasileira. O Brasil planta entre 8,5% e 9% do seu território em grãos e destina 18% para pastagem. Temos cerca de 66% de área que pode ser aberta para novas culturas, sendo um dos poucos países com essa condição”, explica Luiz Osni Miranda, diretor-executivo da Polli Fertilizantes.


A Polli Fertilizantes entende que o solo é um dos principais elementos da produção agrícola. Seus fertilizantes corretivos permitem a redução da dose aplicada de calcário convencional no controle do pH e, em função de sua tecnologia, necessita de muito menos água para a liberação dos nutrientes para as plantas. Além disso, por serem granulados, têm sua inserção facilitada nos demais adubos fornecedores de nitrogênio, fósforo e potássio.

A título de comparação, a redução de dose possibilitada pela Tecnologia Nano Atom é da ordem de 75%, isto é, para cada tonelada de calcário que seria aplicado ao solo, apenas 250 Kg dos fertilizantes corretivos da Polli são necessários. A economia aos produtores também é notada no operacional e no menor consumo de combustível pois, além da redução de dose, não possuem umidade e são granulados, podendo ser aplicados em maior faixa e sem a necessidade de sua incorporação ao solo.

“Este é um insumo que fornece nutrientes, faz a correção da acidez do solo em perfil e, com isso, favorece a liberação do fósforo fixado neste meio. Estudos da UFPR [Universidade Federal do Paraná] ainda demonstraram que a utilização desses produtos auxiliam na redução da emissão de CO2 em até 72%. Ou seja, o produtor consegue também negociar retornos e investimentos via pegada do carbono”, prossegue Miranda.


A tecnologia Nano Atom é atestada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que tem contrato com a Polli Fertilizantes para a produção conjunta de insumos agrícolas. O foco é a promoção da inovação por meio da pesquisa, a fim de promover o desenvolvimento sustentável no agronegócio brasileiro.

A Polli Fertilizantes é filiada ao LIDE Paraná. Semanalmente, nesta coluna, o LIDE Paraná trará exemplos de empresas e empreendedores paranaenses ou em expansão no Paraná que venceram momentos de adversidade e são exemplos a se inspirar em um momento como o que estamos vivendo.