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Chegamos ao ponto de defender a segregação racial como solução para a segregação racial.
Chegamos ao ponto de defender a segregação racial como solução para a segregação racial.| Foto: EFE/EPA/FLORIAN WIESER

O Ocidente passou por muitas eras – a chamada Idade das Trevas, o Renascimento, o Iluminismo, a Revolução Industrial e o Pós-modernismo. A era atual é a do absurdo.

Quanto aos absurdos nos quais as elites intelectuais acreditam e têm convencido as massas a acreditarem, nunca houve um tempo como agora. Eis aqui uma lista das coisas mais ridículas que me vêm à mente.

1 – Homens dão à luz
Encabeçando a lista tem que estar a redefinição radical – na verdade, a negação – do sexo e do gênero, o que dá origem a afirmações surreais como “homens dão à luz”, “homens menstruam”, “pessoa parideira”, no lugar de “mulher” e que leva os parques da Disney a abandonarem o “senhoras e senhores” e “meninas e meninos” quando se dirigem aos visitantes.

2 – É justo permitir que homens biológicos disputem competições femininas
Somos levados a crer que homens biológicos não têm uma vantagem física inata ao competirem contra mulheres. Isso é tido como verdade por toda universidade de elite dos Estados Unidos e praticamente todas as outras instituições do gênero, além de escolas de ensino médio e pela imprensa.

3 – Acabe com a polícia e o crime diminuirá
Somos levados a crer que uma força policial menor terá como consequência uma diminuição nos crimes violentos. Qualquer criança de dez anos sabe que isso é um absurdo.

4 – A segregação racial é antirracista. Quem é contra a segregação é racista
A Universidade de Columbia e outras instituições de ensino superior têm dormitórios exclusivos para negros e também cursos exclusivos para negros. Elas argumentam que a segregação racial não é racista. Se você for contra isso, você é racista.

5 - “Latinx”
Como a sexualidade humana seria “não binária”, as diferenciações de gênero nos idiomas devem ser neutralizadas. Latinos, por exemplo, devem ser chamados de “latinx”. O fato de ninguém na América Latina usar isso não constrange o “New York Times” ou as universidades.

6 – Sua raça é importante
Um dos aspectos menos importantes dos seres humanos é a cor da sua pele. Dar importância a isso é o mesmo que dar importância à cor de seus sapatos.

A insignificância da cor da pele é facilmente demonstrável. A partir da cor de pele de uma pessoa, o que você sabe sobre ela? A resposta, claro, é “nada”. Se sei qual a sua raça, não sei mais nada sobre você. E se acredito que sou capaz de defini-lo com base na sua raça é porque sou racista.

7 – Diversidade é algo bom e os países mais felizes do mundo são Finlândia, Noruega, Dinamarca e Islândia
Um axioma dos progressistas é o absurdo segundo o qual “a diversidade é nosso ponto mais forte”. Ainda assim o “New York Times”, a principal voz da Era do Absurdo, publicou um artigo de opinião sobre os países mais felizes do mundo. No segundo parágrafo lê-se que “Finlândia, Noruega, Dinamarca e Islândia lideram a lista dos Relatório da Felicidade Mundial de 2018”.

Em nenhum momento o jornal ou o articulista percebem que os quatro países “mais felizes” do mundo não têm tanta diversidade assim. Na verdade, eles estão entre os países com menos diversidade no mundo ocidental. Eles são quase todos brancos, cristãos protestantes (ou de origem cristã protestante) e todos os cidadãos falam a mesma língua. Os Estados Unidos, por outro lado, é de longe o experimento mais radical de diversidade racial, religiosa e étnica.

8 – A liberdade de expressão não permite discursos de ódio
“Defendo a liberdade de expressão, mas não o discurso de ódio” é o que diz quase metade dos jovens norte-americanos e praticamente toda a elite do país. A crença nesse absurdo está tão disseminada que essas pessoas não entendem que a afirmação é contraditória. Por definição, a liberdade de expressão pressupõe o discurso de ódio. Do contrário, liberdade de expressão significaria apenas falar aquilo com o que se concorda.

9 – Você só se torna um ser humano depois que nasce
Não é preciso acreditar em Deus ou em qualquer religião para entender o absurdo disso. Se só nos tornamos seres humanos depois do nascimento, o que somos cinco minutos – ou cinco meses – antes do parto, sendo que temos batimentos cardíacos e ondas cerebrais? Não somos humanos?

10 – O capitalismo é mau
A pobreza foi a regra para praticamente todas as pessoas ao longo da história. No último século, contudo, bilhões de pessoas foram tiradas da pobreza. E só há um motivo para isso: o capitalismo.

11 – Os EUA são estruturalmente racistas
O absurdo dessa afirmação pode ser facilmente demonstrado. Nas últimas décadas, mais de 3 milhões de negros entraram nos Estados Unidos, vindos da África e Caribe. E provavelmente dezenas de milhões gostariam de fazer o mesmo. Todas essas pessoas são idiotas escolhendo se mudar para um país estruturalmente racista? Ou são ignorantes e não sabem que os Estados Unidos são estruturalmente racista?

A resposta é óbvia e nada absurda: esses negros não são nem idiotas nem ignorantes. Eles sabem que têm sorte de se mudarem para os Estados Unidos porque este país é tolerante e incrivelmente não racista. Pessoas não migram para países que as odeiam. Nenhum judeu migrou para a Alemanha na década de 1930.

Vivemos na Era do Absurdo. A única dúvida é: por quê? Acho que sei a resposta e a discutirei num texto futuro. Por enquanto, compartilhe esses 11 absurdos com amigos e parentes, sobretudo com os que acham que eles fazem sentido.

Dennis Prager é colunsita do Daily Signal, radialista e criador da PragerU.

©2022 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês
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