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Esporte feminino
Em dois anos, ampliou-se a maioria dos americanos que se opõem à inclusão de atletas trans no esporte feminino. Democratas não têm mais maioria a favor.| Foto: Eli Vieira com Midjourney

Cresceu o número de americanos que se opõem a novas regras esportivas que permitam que atletas transexuais participem de competições femininas. São 69% em pesquisa divulgada no mês passado pela empresa de pesquisa Gallup: um aumento de sete pontos percentuais desde 2021.

Os resultados são parte da pesquisa de valores e crenças da Gallup, realizada anualmente. Mais de 20 estados americanos passaram leis nos últimos anos barrando que pessoas que passaram pela puberdade masculina sejam incluídas na categoria feminina em esportes, mantendo aberta para elas a categoria de seu próprio sexo biológico natal. A Câmara dos Deputados americana, com maioria republicana desde as eleições do fim de 2022, também passou um projeto de lei nacional para manter a categoria feminina só para o sexo natal feminino, mas não há expectativa de que passe no Senado. Caso passe, o presidente Joe Biden prometeu vetar o projeto.

O avanço da opinião contrária à alteração das regras do esporte feminino vem junto com um aumento do número de americanos que dizem que conhecem uma pessoa transgênero: eram 31% em 2021, agora são 39%. A oposição aumentou tanto no grupo que conhece quanto no que não conhece.

A Gallup também analisou a tendência por afiliação partidária: republicanos, independentes e democratas. Entre republicanos e independentes, a maioria se opunha em todo o período. Entre democratas, a maioria de 55% a favor de 2021 foi perdida, e agora eles estão divididos: 47% a favor da inclusão de atletas trans, 48% contra, 6% não souberam opinar.

amplas evidências de que pessoas que passam pela puberdade masculina adquirem vantagens biológicas que se manifestam em diversos tipos de competição esportiva. Antes mesmo da puberdade é possível observar uma pequena diferença entre meninos e meninas, pois os meninos passam por uma “pequena puberdade” na primeira infância. Em estudos recentes, o tratamento hormonal por um ano em atletas trans reduziu sua força muito pouco.

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