Bilionário americano doa US$ 100 milhões para mensalidades de estudantes de Medicina

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O empresário americano Ken Langone, fundador da varejista de produtos para o lar Home Depot, anunciou que ele e sua esposa estão doando U$ 100 milhões para uma iniciativa que oferece bolsas de estudos para alunos de Medicina da New York University (NYU). 

O investidor disse ao site de notícias Atlanta Business Chronicle que ele e sua esposa, Elaine, foram motivados pela necessidade de médicos no país, que ele acredita que se tornará crítica em breve. A NYU anunciou no início do mês que vai oferecer mensalidade gratuita a todos os alunos da sua faculdade de Medicina. Langone, que é diretor do Conselho de Administração do Centro Médico da NYU, fez a doação para ajudar a financiar essa iniciativa. 

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Langone disse em entrevista à rede CNBC que nos próximos 15 anos haverá uma escassez crítica de médicos, especialmente na área de cuidados básicos, pediatria e obstetrícia. Para ele, essas áreas são importantes, mas não pagam muito bem. 

“Se você olhar para a minha vida e a de Elaine, e olhar para as oportunidades que tivemos, e para onde estamos, não há lugar na Terra melhor do que os Estados Unidos”, disse o filantropo em entrevista à CNBC. “Eu penso que se fizermos de tudo para continuar a ser um bom país, todos nós ganhamos”. 

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O empresário e filantropo, de 82 anos, tem uma fortuna avaliada em US$ 3,6 bilhões, é e a 703ª pessoa mais rica do mundo, de acordo com a Forbes. 

Langone é neto de imigrantes italianos e, quando era adolescente, trabalhou em um açougue, organizando prateleiras de um supermercado e cavando valas para uma rodovia de Long Island, segundo o site ValueWalk. Em 1978, ele investiu e se tornou co-fundador da Home Depot, que hoje tem lojas em todos os estados americanos. 

Ele já havia doado US$ 10 milhões para o programa de MBA da NYU em 1999 e US$ 200 milhões para o Centro Médico da universidade em 2008, que foi rebatizada de NYU Langone Health, segundo a Forbes.

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O plano da NYU deve cobrir mensalidades de cerca de US$ 55 mil por estudante, e não inclui acomodações e alimentação. 

Langone disse que pretende dar algum alívio aos estudantes nesse período desafiador, e que espera que outras faculdades de Medicina se unam ao esforço da NYU.