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“Eu fico surpreso de ver jornalista defendendo censura”: as frases da semana
| Foto: Reprodução/ Twitter

"Metade dos problemas da vida dos brasileiros é urbanística ou arquitetônica" - Gregório Duvivier, humorista, num diagnóstico aparentemente sério. Realmente o país não vai para a frente porque o favelado não consegue decidir entre uma coluna jônica e uma dórica para colocar em seu barraco.

"Eu fico surpreso de ver jornalista defendendo censura" - Jorge Pontual, jornalista, referindo-se à defesa entusiasmada que alguns colegas da imprensa fizeram da decisão tomada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Nós também, Pontual. Nós também.

"Eu sei, eu sei... Falar de coxinha nesse clima de polarização é muito complexo" - Sergio Moro, ex-ministro, ex-juiz, pré-candidato, talvez futuro ex-pré-candidato. Aí está a contundente manifestação de Sergio Moro sobre o bloqueio do Telegram perpetrado pelo ministro Alexandre de Moraes.

"Estamos nas catacumbas, vivos" - Fernanda Montenegro, atriz e imortal da Academia Brasileira de Letras que, por conta dessa, quase ganhou o Oscar de Frase Sem Sentido. Mas perdeu de novo para a Gwyneth Paltrow.

"Trabalho por aplicativo pode estar empurrando as pessoas para a direita" - Rosana Pinheiro Machado, antropóloga. Sim, porque a gente sabe que a esquerda não é muito dada ao trabalho e prefere se encostar na CLT fascista ou contar com uma graninha do papai Estado.

"Você vai mesmo parar de usar máscara e correr o risco de ser confundido com bolsominion no mercado?" - Leonardo Rossatto, cientista político, entrando na disputa do prêmio de maior sinalizador de virtude e sonhando com uma pandemia que dure só uns 30 anos.

“Venha a Curitiba e ganhe uma multa” - Luciano Hang, dono da Havan, sugerindo ao prefeito Rafael Greca que mude o antiquado slogan da antiga Capital Ecológica. De fato, em Curitiba você corre o risco de ser multado até se der uma corridinha para fugir do ladrão.

"Se preparem que eu tô de volta, agora com mais liberdade do que nunca!" - Monark, ex-podcaster. Acreditando ingenuamente que cabe a ele próprio se dizer ou não livre nestes tempos de cancelamentos sumários e brutais. Ah, a tolice da juventude...

“Se nós ganharmos as eleições, vamos abrasileirar os preços da Petrobras” - Lula, ex-presidiário. É isso aí, Lula! Os preços têm que ter samba no pé! Têm que gostar de praia, caipirinha, futebol! Sem esquecer de dar aquela contribuição para os flanelinhas do Partido.

"Masturbação deveria ser assunto de política pública contra stress no Brasil" - Ana Canosa, psicóloga. Vem aí o Ministério da Masturbação, com regulamentações, padrões, normas da ABNT e tudo.

"[Lula] é aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro" - Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e aspirante a cupincha do ex-presidiário. Com a frase, Alckmin entra na disputa do troféu "Jogando a Biografia no Lixo".

"Eles são homens. Eles que voltem e lutem!" - guardas na fronteira entre a Ucrânia e a Polônia, sobre mulheres trans que tentam fugir do dever masculino de defender o país. Não se sabe se os homens trans estão pegando em armas.

"Só aceito um título de propriedade se me apresentarem um título de propriedade assinado por Deus com firma reconhecida" - Roberto Requião, neopetista e neocomunista. Será que os imóveis e os carros antigos da coleção de Requião têm títulos de propriedade que preenchem esses requisitos?

"Uma mão na direção e outra no carinho" - Givaldo Alves, mendigo. Apesar dos aspectos inegavelmente imorais, a história com ares nelsonrodrigueanos ao menos serviu como válvula de escape na semana que teve bloqueio de Telegram, condenação de Deltan Dallagnol e aliança Alckmin-Lula. Sem falar na guerra que ainda não terminou.

"Se for maior de 16 eu só tiro a foto se tiver foto do título de eleitor" - Anitta, funkeira e queridinha do TSE, engajada na campanha que pretende arregimentar eleitores jovens para as fileiras do antibolsonarismo nas eleições de outubro. Lembrando: tudo isso com o apoio das autoridades eleitorais.

"Acho que sou provavelmente o único primeiro ministro na história do Reino Unido chamado Boris" - Boris Johnson, provavelmente o único primeiro ministro na história do Reino Unido com este nome, rebatendo espertamente a acusação de ser russofóbico.

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