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Frases da Semana: “Tive convites dos EUA, mas não penso em deixar o Brasil”

Ministro Luís Roberto Barroso é destaque no Frases da Semana da Gazeta do Povo.
Ministro Luís Roberto Barroso é destaque no Frases da Semana da Gazeta do Povo. (Foto: Montagem sobre foto de José Cruz/Agência Brasil)

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“Zema e Ratinho são minhas p...” – Renan Santos, coordenador do MBL e possível candidato à Presidência em 2026, usando um termo chulo para "profissionais do sexo". Jeito para proxeneta ele leva, falta só melhorar a qualidade da mercadoria. 

“Lula, eles não enganam” – Celso Amorim, chanceler brasileiro reborn, sobre possível armadilha de Trump durante reunião com Lula. Enganar o Pai da Mentira é complicado. Periga que ele não só perceba a armadilha, como ainda cobre IPVA do Cavalo de Troia. 

“Estamos diante de um jogo de cartas marcadas, Eduardo Bolsonaro está com o seu processo nas mãos de um amigo do bolsonarismo” – Josias de Souza, do UOL, sobre a escolha do Delegado Marcelo Freitas (União-DF) para relator do processo de cassação de deputado exilado. Não contem para ele que o advogado pessoal do Lula julgou o Bolsonaro no STF, senão o coitado é capaz de ter um piripaque. 

“A sociedade quer que penas subam, e não que baixem” – Geraldo Alckmin. Ou, no mínimo, que os criminosos não sejam reconduzidos à cena do crime. 

“Zackary morreu depois de subir em um trem do metrô. De quem é a culpa?” – pergunta o The New York Times, sobre homem morto nos EUA. Se o caso chegar até o STF, ficará “provado” que a culpa é do Bolsonaro. 

“Parece que ficou mais inteligente quando faço teatro” – Wagner Moura, ator. Fazendo cinema mudo, então, deve parecer um verdadeiro gênio!  

“Não quero ser presidente, quero ser primeira-dama” – Michelle Bolsonaro, sobre suas pretensões eleitorais. Só espero que ela não esteja pensando em ir para o sacrifício, e tope tudo somente para nos livrar da Janja. 

“Sou marxista pra valer, ainda odeio a classe média e não quero entrar no século 21” – Marilena Chauí, professora de filosofia da USP. O drama de ser marxista no século 21 é descobrir que o meio de produção que você quer tomar é um Celtinha 2018 financiado em 48 meses. 

“No fim do Império Romano você teve figuras como Calígula; nos EUA, você tem Trump” – de novo Marilena Chauí, citando Calígula, o terceiro entre mais de setenta imperadores de Roma. A confusão é porque ela deve estar usando o calendário Juliano... só que, no caso, o Juliano é o cara que vende baseado atrás do DCE.  

“Anistia a Bolsonaro seria um desastre e encorajaria novos golpes” – Adam Przeworski, cientista político. Ué, mas a anistia à quadrilha do Petrolão não foi justamente o que restabeleceu a nossa “normalidade democrática”? 

“Tá muita gente mandando mensagem, comentando; hoje, dentro do avião, tive que salvar uma pessoa” – Alexandre Padilha, ministro sancionado da Saúde, após supostamente “salvar” passageiro durante emergência em avião. Imagino que o passageiro passou mal foi com o choque de ver um ministro do Lula em avião comum, e não num jatinho da FAB ou de algum empresário amigo. 

“Os dados apresentados pelo relator incluem pessoas mortas há mais de 10 anos, portanto, que já não tinham como receber benefícios” – Marcel van Hattem, deputado federal (Novo-RS), sobre investigações da CPMI do INSS. Já que o Centrão se recusa a  convocar o Frei Chico, irmão do Lula para depor, poderiam ao menos chamar o Chico Xavier para psicografar o depoimento das vítimas. 

“Não tinha só petista, ali tinha gente, intelectual, estudante, o famoso cidadão de bem” – Diney Lenon, vereador de Poços de Caldas-MG (PT), sobre o público da micareta anti-Anistia. É bom acionar o Centro de Zoonoses para garantir que essa espécie exótica, cuja dieta consiste em mortadela e cervejinha, não entre em conflito com a fauna local e ataque os cidadãos de bem. 

“Vocês sabem que a gente se infiltra lá para criar confusão” – confessa Ativista de Extrema-Esquerda durante ato contra a anistia, admitindo infiltrações nas manifestações da direita.  Parece que a tática do “bode na sala” da esquerda evoluiu: agora eles soltam os asnos na rua. 

“Alguém tem que salvar a cidade” – Oruam, funkeiro filho do traficante Marcinho VP, ao sair da penitenciária de Bangu após ter prisão preventiva revogada. Mais um candidato que já sai da cadeia com a plataforma de governo pronta. Parece que a gente já viu esse filme antes... 

“Eu aprovo, eu sou a favor da violência contra a mulher. Tem mulher que merece apanhar” – Betinha, vereadora de Borba-AM (Republicanos). A jurisprudência, como se sabe, é clara: não se agride uma mulher nem com uma flor! A não ser que ela esteja pichando uma estátua com batom. Porque daí ela já está pedindo, né? 

A Semana do Molusco 

“Biografia de Lula vai virar trilogia” – Fernando Morais, escritor responsável pela “obra”. O primeiro volume será “O Poderoso Mensalão”. O segundo, “O Petrolão Contra-Ataca”. E, fechando a saga, teremos “O Retorno do Descondenado”. 

“Caminhando para a sua quarta eleição, já em processo de reeleição” – Hugo Motta, presidente da Câmara (Republicanos-PB), sobre chances de Lula em 2026.É quase como se nem precisássemos votar mais. 

“Quando eu for conversar com o Trump, eu vou levar ela” – Lula, ameaçando levar Janja para reunião contra Trump. É como diz o ditado: por trás de todo grande homem, há uma grande mulher. Já na frente de todo homem malandro, tem sempre uma coitada servindo de escudo. A finada Dona Marisa que o diga. 

Planeta Diário 

“Ele entende de eleições fraudadas melhor do que ninguém” – Donald Trump, se referindo ao ditador turco Recep Tayyip Erdoğan, durante encontro na Casa Branca. Começo a dar razão ao Barroso: Trump realmente anda muito mal-informado sobre as eleições brasileiras. 

“Não preciso de visto porque não sou apenas cidadão colombiano, mas também cidadão europeu, e na verdade, me considero uma pessoa livre no mundo” – Gustavo Petro, presidente da Colômbia, após ter visto americano cancelado. Se dizer cidadão do mundo é mole. Difícil é ser cidadão apenas da Colômbia e ter que aturar um ex-guerrilheiro sancionado na presidência. 

“A razão pela qual doenças cardíacas, câncer, obesidade e diabetes são mais recorrentes na comunidade negra é o estresse que carregamos por ter que lidar, direta ou indiretamente, com o racismo todos os dias” – é o diagnóstico de Jamaal Bowman, deputado americano. Segundo o nosso estimado ministro da Saúde, basta tomar um Tylenol que tudo passa. 

“Gaza foi transformada no maior cemitério infantil do mundo” – Vladimir Putin, ditador russo, criticando ofensiva de Israel contra o Hamas. Fica a dúvida se ele disse isso por inveja ou falsa modéstia. 

Cantinho do Supremo 

“Aí foi que o barraco desabou, foi nessa que meu barco se perdeu” – Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo (STF-RJ), cantando durante evento de despedida da presidência do STF. Uma versão mais apropriada seria: “Aí que o Tio Sam me sancionou, foi nessa que meu visto se perdeu...” 

“Não houve desaparecidos, ninguém foi torturado, ninguém foi aposentado compulsoriamente, todos os meios de comunicação, impressos ou digitais, manifestam-se livremente” – Luís Roberto Barroso, espalhando desinformação em discurso de despedida da presidência do STF. Parafraseando um grande filósofo de botequim contemporâneo: mentir tem que voltar a ser errado. 

“Os meus encômios ao papel singular – diria eu – sem exagero, acho quase ou verdadeiramente heroico desempenhado pelo ministro Alexandre de Moraes” – Gilmar Mendes, ministro do Supremo (STF-MT), indo às lágrimas em homenagem ao colega de tribuna. Um verdadeiro super-herói, sem dúvida. Seu superpoder é a infalível caneta monocrática. Seus arqui-inimigos são os livros de gramática e as velhinhas com a Bíblia na mão. E sua kryptonita é, claro, a Lei Magnitsky. Só nos resta rezar para que ele não passe a vestir a cueca por cima da toga... se bem que essa nem seria sua decisão mais ridícula. 

“Tive convites dos EUA, mas não penso em deixar o Brasil” – Luís Roberto Barroso, em mais uma parada na sua turnê de despedida da presidência do STF. Sem visto, só se o convite foi para entrar ilegalmente e lavar banheiro – o que, convenhamos, seria uma ocupação bem mais digna do que a atual. 

“Eu apliquei ao presidente Lula, com dor no coração, a jurisprudência que eu havia ajudado a criar” – Luís Roberto Barroso, em mais uma de suas raras entrevistas. Coitado. A dor de aplicar a lei e fazer justiça foi tão insuportável que o ministro ficou traumatizado – e, ao que tudo indica, nunca mais repetiu a experiência. 

“Supremo precisa buscar a autocontenção. Concluído o julgamento que condenou Bolsonaro, corte deve abandonar ativismo, heterodoxias e excessos” – editorial da Folha de S.Paulo. Buscar a autocontenção, abandonar o ativismo, heterodoxias e excessos... é exatamente isso que eu sempre digo para a minha jararaca-ilhoa de estimação. 

“Tem dito que vai fazer gestão próxima de Moraes. Mas sem dúvida, Fachin é uma pessoa muito mais discreta” – Ana Flor, blogueira da GloboNews. Também, convenhamos, esperar que o Fachin seja mais discreto que Moraes é o mesmo que pedir que ele tenha mais pudor que a Andressa Urach. 

“Nós estamos nos debruçando sobre um debate de lei antiembargos para proteger as autoridades” – Gilmar Mendes, ministro do Supremo (STF-MT), com medo de receber possíveis sanções por violações de direitos humanos. Vem aí a audiência de custódia para autoridades sancionadas. 

“Estamos imensamente preocupados com o deepfake, que alguém me coloque aqui dizendo coisas que eu nunca disse” – Luís Roberto Barroso, sobre os perigos da IA para a democracia. Preocupante mesmo seria alguém compilar as coisas que ele, de fato, já disse. 

“Desejamos que o Congresso Nacional vote uma lei que auxilie a sociedade na implementação dessa nova fase da revolução científica-tecnológica” – Flávio Dino, ministro do Supremo (STF-MT), sobre a regulamentação da IA. A julgar pelo seu legado educacional no Maranhão, em breve teremos o primeiro ChatGPT do mundo que precisa de ensino supletivo. 

La Garantía Soy Yo 

“Lula só deveria conversar pessoalmente com Trump com garantias” – José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, em conselho a Lula. Mas que garantias? Um milhão de dólares em notas não marcadas, colete à prova de balas e um helicóptero para a fuga? 

“A proposta coloca o movimento islamista [Hamas] entre a espada e a parede, ao exigir sua rendição e o retorno de todos os reféns sem nenhuma garantia” – informa o jornal espanhol El País, sobre proposta de paz de Trump para a Faixa de Gaza. Exigir a libertação de reféns sem nenhuma garantia seria de uma crueldade intolerável. Ainda bem que temos a imprensa internacional para não deixar o Hamas em uma situação vulnerável. 

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