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Jean Wyllys: "Se o Lula vencer, volto para ajudar a reconstruir o Brasil"
Jean Wyllys: “Se o Lula vencer, volto para ajudar a reconstruir o Brasil”| Foto: Montagem sobre foto EFE

“Manifesto que sou contra” - Jair Bolsonaro, presidente, sobre uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, que deu 48 horas para o presidente se manifestar sobre “discursos de ódio”. Não se sabe, porém, se o tuíte-resposta do presidente foi protocolado ou se Alexandre de Moraes ainda espera uma resposta em três vias, com firma reconhecida.

“Atenção candidatos do PT, atenção partido PT. Eu NÃO SOU uma apoiadora do PT e NÃO SOU petista” - Anitta, intelectual funkeira, horas depois de postar uma foto com uma estrela do PT na retaguarda rechonchuda. A moça está confusa e a explicação talvez esteja na frase abaixo.

“Tudo nosso irmão. Criminoso é político corrupto” - Anitta, intelectual petista, defendendo um músico que fez uma festa “open beck” [maconha liberada] em casa e acabou tendo que prestar esclarecimentos na delegacia. A legalização das drogas parece ser a causa na qual a funkeira agora pretende se engajar.

“Polícia do Paraná mente ao concluir que assassinato de petista não foi crime político” - Míriam Leitão, jornalista-que-sabe-mais-do-que-a-polícia. Para Leitão, a narrativa do Lobo Bolsomau é mais importante do que os fatos.

“Feio mesmo é uma senhora de quase 40 anos colocar uma adolescente de 15 anos em discussão de cunho político para engajar” - MC Melody, funkeira teen, sobre Anitta, que nasceu em 1993, mas age como se tivesse nascido ontem mesmo.

“Ele foi ficando mais chato. Ele acaba com as festas.” — Angélica, apresentadora que vai de táxi para tudo quanto é lugar, sobre o marido, o também apresentador Luciano Huck. Por causa dessa pérola indigna de qualquer almanaque que se preze, Angélica foi acusada de… etarismo. Huck tem apenas 50 anos — dez a mais do que Anitta, de acordo com MC Melody.

“Fundamental para ordenar o pensamento é entender que, na Constituição de 1988, não há um Supremo Congresso Nacional, menos ainda um Supremo Presidente da República, porém um Supremo Tribunal Federal. Fora dessa ordem que a própria Nação ditou, o que se tem é constituicídio” - Carlos Ayres Britto, supremo sofista, fazendo Montesquieu dar três cambalhotas no túmulo. Ayres Britto é figura tão costumeira por aqui que já está merecendo um cantinho só para ele.

“Brasil Sem Fome = 13 letras!” - Paulo Pimenta, deputado evidentemente petista. Outras coisas com 13 letras:” Brasil com fome”, “Bonde do Tigrão”, “Ex-Presidiário” e “amo a Odebrecht”.

“Lembra aquele carnezinho gostoso? Vá o mais rápido possível em uma de nossas lojas. Por favor” - Luíza Trajano, embaixatriz do ESG, desesperada que o Magalu está mais para vacas magras que para touro de Wall Street. Depois do apelo da dona Luíza, as ações da empresa subiram um pouco. Mas, como o pessoal não pagou os carnês, logo em seguida as ações voltaram a cair. 

“Galera, sobre o processo da fakeada que o Hospital Albert Einstein moveu contra mim pela piada, tenho uma semana para depositar 41 mil reais” — Zé de Abreu, ator e campeão de cuspe em mulher, apelando para seus fãs. Será que o oficial de justiça vai até a Nova Zelândia cobrar?

“É como o Trump citar Che Guevara'”— Estrela Leminski, também conhecida como Filha de Leminski, ainda sobre menção de Moro a uma frase do Bardo das Araucárias. Difícil saber o que é pior na frase: comparar Moro a Trump ou Leminski ao psicopata argentino.

"Se temos essa hierarquia de que o rei vale mais do que a rainha, essa desigualdade sutil influencia as pessoas em sua vida diária porque é apenas outra maneira de dizer 'ei, você é menos importante'" - Indy Mellink, psicóloga e  idealizadora do baralho politicamente correto feito especialmente para os bilhões de não-binários que se ofendem toda vez que vão jogar truco.

“Se o Lula vencer, volto para ajudar a reconstruir o Brasil”

Jean Wyllys, ex-BBB que fugiu do Brasil por causa de supostas ameaças, ameaçando o Brasil de ter de aturar sua presença.

“Há um inaceitável negacionismo eleitoral” - Edson Fachin, ministro do STF, atual presidente do TSE e cabo-eleitoral da oposição. Negacionismo eleitoral… Na boca de um magistrado da Suprema Corte a expressão é tão absurda que fica até difícil comentar. Melhor passar para a frase seguinte.

“O problema do Leo Lins é que piada era ruim; limite do humor é a lei” - Antônio Tabet, comediante (?), analista político, ator e o que mais estiver dando visibilidade na época. Se duvidar, é capaz de o eterno Kibe Loco virar nome de lei regularizando o humor.

“Vou escrever um especial onde Jesus tem hidrocefalia. Creio que aí vai ser engraçado” - Léo Lins, comediante, em resposta a Tabet, que adora ridicularizar a fé das pessoas, tenham elas hidrocefalia ou não. (Em tempo: Leo Lins foi recentemente demitido do SBT por fazer uma piada com hidrocefalia).

“As mudanças climáticas são literalmente uma ameaça existencial para nosso país e o mundo. Como presidente vou usar meus poderes executivos para combater a crise climática na ausência de ação do Congresso.” — Joe Biden, presidente dos EUA. O trecho foi transcrito e traduzido com muita generosidade, apesar das gaguejadas e da dicção estranha. Biden anunciou mais decretos climáticos em seu ativismo executivo. Resta saber se os Estados Unidos são governados por decreto ou por decrépito.

“Vou votar no povo” - Vanessa da Mata, cantora de afinação heterodoxa, declarando voto em Lula — só se for o “povo” que anda de jatinho, se hospeda em suíte de luxo e bebe Romanée Conti.

“Itamaraty chama herdeiro da família imperial de “Sua Alteza” que dedicou vida “a valores cristãos” — manchete do jornal O Globo, que aparentemente não sabe diferenciar Estado laico de Estado ateu.

“Brinquei, dizendo que tinha vontade de acreditar na fraude das urnas, porque, quando via nomes como Hélio Negão, Bia Kicis, ou coisas assim, pensava, poxa” — Gilmar Mendes, ministro do Supremo que vive em Portugal, desumanizando de maneira abjeta os deputados eleitos Hélio Negão e Bia Kicis. Se bem que ninguém mais se surpreende com as palavras abjetas de certas pessoas.

“Turista é cercado por vulneráveis em farmácia no Leblon” — título de nota da coluna de Ancelmo Gois em O Globo. Para constar: na novilíngua, os mendigos e pivetes são chamados de "vulneráveis".

“Muita gente estranha minha aliança com o Alckmin. Eu li em um livro do Paulo Freire que a gente tem que juntar os divergentes para derrotar os antagônicos. E é isso que vocês precisam saber. Nós vamos consertar esse país” - Lula, ex-presidiário, mentindo que leu e possivelmente confundindo Paulo Freire com Paulo Coelho. O que, no final das contas, dá no mesmo. Ah, Lula também mente ao dizer que pretende consertar o estrago que ele mesmo causou.

"Simbora, galera!" - Tabata Amaral, deputada e defensora ferrenha da democracia e das empresas de Jorge Paulo Lemann, incentivando a esquerda a adquirir ingressos e, assim, boicotar a convenção que oficializará a candidatura de Bolsonaro à reeleição. Defende mais a democracia que tá pouco, Tatá!

“Queriam ver as minhas fezes por R$ 200” — Francine, ex-BBB. A proposta foi recebida pela subsubcelebridade na plataforma Onlyfans, que incentiva mulheres a venderem pornografia. Esse exemplo nojento é vendido como empoderamento feminino nos principais portais de notícias do Brasil.

MEMÓRIA

(Aviso aos leitores: vocês perceberão que nesta semana a seção “Memória” das Frases da Semana está um pouco inchada. Isso porque, além das pérolas de sempre, reunimos aqui também declarações de algumas personalidades que até outro dia defendiam o voto impresso ou auditável e que agora não hesitam em declarar sua fé inabalável na urna eletrônica e no TSE).

"Não sabemos se a urna pode ser manipulada ou não"

- Lula, ex-presidiário que malandramente agora se ajoelha e declara confiança total no voto eletrônico, em declaração registrada em 06 de junho de 2002.

“As pessoas justificaram a ausência e aparecem como votantes. Alguns casos podem decorrer de erros administrativos. Mas, como em algumas seções eleitorais há coincidências muito expressivas, a preocupação é que tenha ocorrido algum tipo de distorção, por isso, pedimos as investigações” — declaração dada em 10 de junho de 2016 por Gilmar Mendes, ministro do STF que hoje jura de pés juntos que nunca houve, não há e jamais haverá fraude nas eleições brasileiras. 

“Será que o meu voto depois de depositado lá, depois de processado, ele se concretiza? Para tirar essa dúvida, e dar tranquilidade ao eleitor, nós decidimos derrubar o veto da presidente Dilma [sobre o voto impresso]" — Simone Tebet, em entrevista à TV Senado em 2015. Outra cética que foi milagrosamente convertida ao votoeletroniquismo ortodoxo.

“Qual o problema em tornar um sistema, que já é bom, em um sistema melhor? Qual o problema de termos uma cópia de segurança impressa, palpável e acima de qualquer suspeita, para eventual checagem?” - Ciro Gomes, presidenciável, em tuíte feito no dia 21 de maio de 2021. Diz aí, Fachin: qual o problema?!

“Contra Moraes pesam acusações graves: plágio, advogou p/ PCC, omissão de patrimônio e que sua mulher advoga em processos que estão no STF” - tuíte feito no dia 21 de fevereiro de 2017 pelo deputado psolista Ivan Valente, que, para sua sorte, não se chama Daniel Silveira.

“Essa continua sendo uma pandemia dos não-vacinados.” — Joe Biden, em janeiro de 2022. Ele tomou quatro doses de vacina contra Covid, mas na quinta-feira (27) anunciou que está com Covid.

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