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Luís Roberto Barroso, ministro do STF, ao lado de Flávio Dino, ministro da Justiça, no 59º Congresso da UNE
Luís Roberto Barroso, ministro do STF (à esquerda), ao lado de Flávio Dino, ministro da Justiça, no 59º Congresso da UNE: “Nós derrotamos o bolsonarismo”| Foto: Balão com diálogo adicionado no Phrase.it sobre foto de Wilson Dias/Agência Brasil

“Por 80 anos, Batman ganhou muita popularidade como um personagem que reflete a justiça e se destaca na segurança pública” — trecho do projeto de lei da vereadora Mayanne Mattos (PL-SC) defendendo a criação do Dia do Batman em Florianópolis, que seria comemorado todo 17 de setembro, "com o objetivo homenagear o personagem, bem como tratar da segurança pública no Município".

“Vantagem competitiva da Shein não é imposto, é modelo de negócio” — Marcelo Claure, presidente do conselho para a América Latina da Shein, negando ser beneficiado pelo governo brasileiro. Sei não, acho que a vantagem é outra.

"Tem dia que o cidadão não está bom do intestino, aí [vai] fazer [na] varanda do pum. Aí o cara está lá e vai para fora, não fica dentro de casa fazendo as coisas” — Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, com todo o refinamento que lhe é característico, durante cerimônia de recriação do programa Minha Casa, Minha Vida.

“A gente tem que entender que a internet funciona como uma plataforma das ideias da direita. Funciona como uma plataforma do poder econômico. Funciona como uma plataforma da negação de direitos” — Flávio Dino, ministro da Justiça, durante o 59º Congresso da UNE. Como bom comunista, Dino sente uma saudade danada do Pravda.

“Nós derrotamos o bolsonarismo”

Luís Roberto Barroso, ministro do STF, fazendo companhia a Dino no Congresso da UNE. A frase completa de Barroso é: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”. Depois ainda tentou justificar, mas a situação toda é tão normal quanto um árbitro de futebol sair gritando “Nós derrotamos o corintianismo”, durante uma reunião da Mancha Verde. 

“Na política interna, o governo está muito lento, lerdo. Me atrevo a dizer, em algumas áreas, até medroso” — João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), reclamando que o governo Lula não é tão radical quanto ele gostaria.

“Estou com a bomba na mão para destruir Bolsonaro e outra para destruir Lula” — Marcos do Val (Podemos-ES), senador da República, em mensagens de celular periciadas pela Polícia Federal. As mensagens foram enviadas para um grupo de WhatsApp chamado “Amigas para a eternidade”. Que fofo.

“Com o senhor sendo acolhido por aqueles que defenderam, no âmbito do direito, naquele estado a democracia contra a fraude eleitoral que levou ao poder quem jamais ganharia eleições livres e limpas” — Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), se dirigindo a Lula, em cerimônia no Palácio do Planalto, dando a entender que as eleições de 2018, vencidas por Bolsonaro, foram ilegítimas. “Fraude eleitoral”, Janine? Então quer dizer que você não acredita nas urnas e no TSE?

“O que se exige para 2023 é que se mantenha a votação em cédula, como em 2020” — Nota oficial da torcida organizada do Corinthians Gaviões da Fiel. Será que depois dessa o STF vai convocar a torcida para explicar a má fase do Corinthians? (Só para esclarecer, em outro trecho da nota a torcida pede que sejam usadas as urnas eletrônicas do TRE, mas a gente não podia perder a piada).

Cantinho do deslumbre 

“Considero o ministro Dino, senão o mais inteligente do todo o governo Lula, um dos mais inteligentes” — Damares Alves (Republicanos –DF), senadora da República que não pode ver um membro do governo Lula sem elogiar.

“O nosso Rodrigo Hilbert do PT: toca, canta, joga sinuca, arrasa no MEC e ainda faz reforma tributária nas horas vagas" — Rogério Correia (PT-MG), deputado federal, comentando a performance do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tocando ao violão a música ‘Blackbird’, dos Beatles, no podcast O Assunto, com a jornalista Natuza Nery. Moderação, deputado. Desse jeito a Ana Estela, esposa de Haddad, pode ficar com ciúmes.

“Em boa fase, Haddad supera mais um desafio: tocar violão em uma cadeira 'com braço'” — Nota do jornal O Globo sobre o evento acima. Coitada da Ana Estela, não tem um minuto de paz: quando não é o Rogério Correia suspirando pelos cantos, é algum jornalista.

Cantinho da saliência 

“Minha mulher ficava excitadíssima quando eu jogava Mario, ela me achava um tesão jogando Mario. Quando eu fazia uma jogada no controle, ela ficava assim 'ai mozão, que lindo, que lindo, ai ai ai'. Tanto que quando a gente queria fazer uma coisa mais safadinha a gente falava 'vamos jogar Mario'” — Tadeu Schmidt, apresentador, em entrevista ao podcast Flow. Jogando Mario? Que Mario?

“Essa nossa recriminação com certas modalidades ou preferências sexuais é de um moralismo ultrapassado” — Christian Dunker, psicanalista e professor titular em psicanálise e psicopatologia do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, comentando o caso de um ator brasileiro coprófago que ficou famoso nas redes sociais. Algo nessa história não cheira bem.

“A obsessão da extrema-direita com a boa forma está se tornando digital” — coluna de opinião publicada no site da MSNBC, portal de notícias esquerdista/progressista dos EUA. Você não tem sobrepeso e nem é obeso? Então só pode ser um radical de extrema-direita. Aliás, sabe quem era magro? Ele mesmo, Hitler.

Conteúdo editado por:Jones Rossi
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