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Frases da semana: “Quem apoia Bolsonaro é escroto ou é burro”
| Foto: Reprodução/Twitter

"A extrema-direita está inventando que mudei de gênero" – Marcia Tiburi, filósofe autoexilada em Paris, caminhando no fio da navalha do identitarismo. Afinal, qual o problema se tiver mudado? Por acaso Tiburi acha que mudar de gênero é errado?

"O frio não mata ninguém. O que mata é a falta de proteção ao frio. O que mata não é o frio e sim a pobreza, que impede com que as pessoas se protejam do frio. O que mata, num dia frio, é o capitalismo". – Gustavo Nassar, historiador comunista cuja lógica nos escapa. Se você souber explicar como o capitalismo gera as frentes frias que matam as pessoas, mande uma carta (tem que ser carta mesmo) para a redação.

"Bolsonaro tenta privatizar a Amazônia e ameaça a soberania nacional" – Olga Curado, jornalista, sobre a visita de Elon Musk ao Brasil e a implantação de Internet na Amazônia. E nós aqui pensando que a Olga já tinha se curado desse antibolsonarismo psicótico.

"Quando eu era criança eu queria ser um pirata. Graças a Deus ninguém me levou para a cirurgia de remoção de olho e instalação da perna de pau" - Bill Maher, comediante progressista que parece ter percebido que o transgenderismo, sobretudo quando aplicado às crianças, foi... longe demais.

"Brincadeirinha, pra espairecer: se juntassem um bilionário lunático e um fascista, dava o que [sic]?" – Zélia Duncan, cantora. E se juntassem açougueiros e empreiteiros bilionários e um comunista, dona Zélia, dava o quê?

"É muito difícil se relacionar com quem apoia Bolsonaro por dois motivos: ou porque é um escroto ou porque é burro" – Paola Carosella, cozinheira. A pasteleira argentina deu uma nova roupagem ao dito "todo mundo de que não gosto é Hitler".

"Sim, Lula é inocente! E nenhum esforço retórico mudará a realidade dos fatos e dos autos" - Lenio Luiz Streck, Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Santos da Silva. Foram necessárias seis mãos e três caras-de-pau para escrever isso.

“Lula é uma amigo do povo palestino e esperamos sua volta” - Basem Naim, do Comitê de Relações Exteriores do grupo terrorista Hamas e cabo eleitoral de Lula. Diga-me com quem andas...

"A Netflix talvez não seja o melhor lugar para você trabalhar" – Netflix, em comunicado aos funcionários que reclamam de certos conteúdos politicamente incorretos do serviço de streaming. Agora que está perdendo dinheiro, a empresa se deu conta que o povão não está interessado em conteúdo lacrador?

"Aborto é saúde pública" – tuíte do Partido Democrata dos EUA. Ou seja, para o cada vez mais extremista Partido Democrata matar bebês é uma política de saúde pública.

“'Top Gun: Maverick' tem Tom Cruise machão com aviões que evocam pênis" – manchete do caderno de cultura da Folha de S. Paulo. Do. Caderno. De. Cultura. De cultura!

"Esta revista pode ajudá-la a fazer um aborto" – manchete de capa da revista New York. O editor-chefe da revista, Lu Cifer, fez o título com a ajuda do redator Bel Zebu e do repórter Zeca Peta.

"Os piores crimes agora não acontecem só em nome de Deus ou do bem ou da pátria, mas em nome da liberdade, essa nova deusa e álibi. Musk e Bolsonaro defendem a liberdade total como valor supremo" – Maria Homem, psicanalista, que precisa fazer terapia para tratar dessa vontade de censurar os outros.

"Recusa ao identitarismo é o novo racismo à brasileira" – Jeferson Tenório, escritor, deixando claro que quem não se curvar aos novos tempos progressistas pode acabar na cadeia.

"Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve" – João Dória, ex-governador de São Paulo e agora ex-presidenciável.

"Comunico que estou abrindo mão da disputa do cinturão dos pesos médios no UFC" - Jair Bolsonaro, presidente, tripudiando sobre a desistência do ex-aliado Dória.

“O livro '1984', de George Orwell, fala do liberalismo, não do totalitarismo" – Maria Zakharova, porta-voz da diplomacia russa, colocando em prática o duplipensamento descrito por Orwell em seu livro clássico. Em tempo, duplipensamento significa a capacidade de abrigar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e acreditar em ambas.

"Nem mesmo os animais marinhos parecem estar imunes ao modo de vida americano" - André Julião, repórter de ciência (de ciência!), sobre o acúmulo de gordura nos animais que vivem perto de Miami. Alguém tem que ter visto muito Bob Esponja na infância para soltar essa como a primeira frase de um texto num site acadêmico.

"Mulheres gordas são ridicularizadas, tratadas como alívio cômico, vilãs, monstruosas na cultura pop. Precisamos discutir isso para que as representações mudem. E ser gorda ou magra não tem nada a ver com ser saudável" – Chris Gonzatti, criador do site Diversidade Nerd, que diz pretender “abalar as estruturas da cultura pop”. De quantas mulheres gordas ele precisa para isso?

"O bispo de San Francisco decidiu que Nancy Pelosi não pode receber a Comunhão por defender o aborto. Esta não é a sua função, cara. Não cabe a você tomar essa decisão" – Whoopi Goldberg, comediante. Esta é EXATAMENTE a função do bispo, Whoopi.

"Escola não é opção. Homeschooling não é liberdade de escolha, é privação de direito. De direitos" – Priscila Cruz, presidente da ONG Todos pela Educação, criando o conceito do direito que vc é obrigado a usufruir. Tadinha. Deve ter sido a emoção de ver o monopólio da educação estatal ruir um pouquinho com a aprovação do homeschooling na Câmara.

"Precisamos recalibrar direitos humanos como o da liberdade de expressão" – Julie Inman Grant, responsável pela segurança digital na Austrália, durante o Fórum Econômico Mundial. Quanto tempo demora para aparecer alguém dizendo que precisamos recalibrar direitos humanos como o direito à vida ou à liberdade?

"Sou liberal na economia, mas contra a privatização da Petrobras" - Simone Tebet, senadora e nova esperança da Terceira Via, provando que Roberto Campos sempre teve razão: a burrice, no Brasil, tem mesmo um passado glorioso e um futuro promissor.

"O Brasil é um país curioso. Gente que nunca se importou com os cortes nas universidades públicas agora diz que elas precisam urgentemente de dinheiro… dos estudantes" – Bernardo Mello Franco, jornalista, dando uma de joão-sem-braço campeão em piruetas retóricas para justificar o uso de dinheiro público nessa fábrica de militantes que é o ensino superior público brasileiro.

"'Thiago, o que pretende fazer com as ameaças de morte?' Eu: viver" – Thiago Amparo, jornalista e militante, afetando um heroísmo cafona. Repudiamos veementemente todas as ameaças de morte sofridas por Amparo, até porque elas estão gerando excesso de poesia de qualidade duvidosa no Twitter.

"Apoio!" – Jair Bolsonaro, presidente, sobre a greve dos jornalistas de Brasília e Rio de Janeiro. Você provavelmente não percebeu, mas a catiguria ficou parada na quarta-feira, dia 25.

"Eu falo de AIDS, fome, câncer, Holocausto, estupro, pedofilia... Só não se pode fazer piada sobre trans. Eles querem ser tratados com igualdade. Concordo. Por isso eu os incluo em minhas piadas" - Ricky Gervais, comediante genial.

"O Brasil tem 10%, 12%, 15%, de eleitores que se identificam com Bolsonaro. São nazistas mesmo, fascistas. São anticiência, são homofóbicos” – Ciro Gomes, fazendo questão de não passar dos 5% nas pesquisas eleitorais.

MEMÓRIA

"A Rússia deve ocupar Kiev nas próximas horas, impondo limites à OTAN, humilhando Washington. Nos próximos meses, dependente do gás russo, a Europa terá que recuar nas sanções para sobreviver ao inverno. A China caminha com o Kremlin. Vemos o alvorecer de uma nova História" - Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da USP, em 25 de fevereiro deste ano. Você paga o salário deste aprendiz de Nostradamus.

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